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E não é que o etanol hidratado saiu melhor na foto do que se imaginava há três meses

26 dez 2022, 13:35 - atualizado em 26 dez 2022, 13:58
Cana-de-Açúcar
Em safra que acabou superando 2021, na reta final, até que o etanol hidratado não caiu tanto como se esperava

No fim das contas, a fabricação do etanol hidratado não caiu tanto ante um período, desde junho, de vantagens adicionais à gasolina.

Na virada da primeira para a segunda quinzena de dezembro, no acumulado da safra a redução frente a abril e dezembro de 2021 foi de 0,65%, em volume de 15,63 bilhões de litros, segundo relatório quinzenal da Unica.

No total moído, a soma da safra foi de 538,9 milhões de toneladas, 3,1% sobre o memo período de 2021.

O etanol anidro avançou mais de 7% (11,5 bilhões/l), sem surpresa ante ao aumento do consumo da gasolina, a qual é misturado, depois que a Petrobras (PETR4) parou de reajustar o preço da refinaria da gasolina e desde quando houve fim dos tributos federais e equalização para 18 do ICMS.

Apesar da forte expressão produtiva do açúcar, no segundo semestre, o etanol hidratado ganhou maior produção nos últimos dois meses, com bom aumento de vendas também impulsionando.

A queda dos preços anteriormente, acompanhando a redução do praticado na bomba pelo combustível concorrente, a menor produção a partir de junho e a interrupção da moagem em alguns momentos pelas chuvas fizeram as usinas compensarem os volumes depois.

Aliado à vitória de Lula, que indica manter a volta do PIS/Cofins e Cide a partir de janeiro, o que oferece mais competitividade ao etanol que à gasolina.

Se Bolsonaro fosse reeleito, as chances eram grandes de ele reapresentar Medida Provisória mantendo zerados os impostos federais.

 

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Repórter no Agro Times
Jornalista de muitas redações nacionais e internacionais, sempre em economia, após um improvável debut em ‘cultura e variedades’, no final dos anos de 1970, está estacionado no agronegócio há certo tempo e, no Money Times, desde 2019.
giovanni.lorenzon@moneytimes.com.br
Jornalista de muitas redações nacionais e internacionais, sempre em economia, após um improvável debut em ‘cultura e variedades’, no final dos anos de 1970, está estacionado no agronegócio há certo tempo e, no Money Times, desde 2019.
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