Saúde

É provável que vacinação contra Covid-19 ocorra entre janeiro e fevereiro, diz Pazuello

09 dez 2020, 11:46 - atualizado em 09 dez 2020, 13:18
“Se esse registro chegar para nós em janeiro, nós já teremos doses da Pfizer, doses da AstraZeneca entregues”, disse Pazuello (Imagem: Flickr/Ministério da Saúde)

O ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, disse nesta quarta-feira em entrevista à CNN Brasil que “é bem provável” que a vacinação contra Covid-19 no país comece entre janeiro e fevereiro, caso as candidatas a vacina da Pfizer, da AstraZeneca e da Sinovac, que está sendo testada pelo Instituto Butantan, obtenham registro emergencial.

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“Se esse registro chegar para nós em janeiro, nós já teremos doses da Pfizer, doses da AstraZeneca entregues. Se o Butantan já tiver registro, teremos Butantan também. Os quantitativos dependem da entrega”, disse o ministro à emissora.

“O que tem de previsão? Quinze milhões da AstraZeneca e temos a previsão de 500 mil doses iniciais da Pfizer para janeiro. Com relação ao Butantan, eu ainda não tenho o número de disponibilidade para janeiro. Se nós observarmos isso, é bem provável que entre janeiro e fevereiro nós estejamos vacinando a população brasileira”, acrescentou ele.

Na entrevista, Pazuello chegou a afirmar que, caso a Pfizer obtenha registro emergencial no país e adiante a entrega de doses também em dezembro, a vacinação poderia começar neste mês.

Em audiência no Congresso na véspera, entretanto, o presidente da Pfizer no Brasil, Carlos Murillo, disse não ser possível entregar doses da vacina ao Brasil em dezembro.

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O ministro disse ainda que o plano nacional de vacinação contra Covid-19 seguirá a mesma logística do Programa Nacional de Imunizações (PNI), dividindo com o Estados a aplicação das vacinas.

“Isso já acontece naturalmente e nós vamos distribuir até os Estados. Essa distribuição é aérea e rodoviária e hoje nós estamos fechando essa malha de distribuição, já com os acordos com as companhias aéreas”, disse Pazuello.

Pazuello prometeu apresentar nesta quarta aos governadores o plano de distribuição, depois de uma reunião tensa na terça em que foi cobrado para garantir que o governo federal irá adquirir e distribuir todas as vacinas que recebam a autorização emergencial da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), inclusive a CoronaVac, desenvolvida pelo laboratório chinês Sinovac e testada pelo Instituto Butantan.

Depois do encontro, Pazuello afirmou que o governo irá sim adquirir todas as vacinas aprovadas pela Anvisa.

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Até agora, nenhum dos laboratórios com processos mais adiantados entraram ainda com o pedido de registro emergencial no Brasil.

(Atualizada às 13h17)

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A Reuters é uma das mais importantes e respeitadas agências de notícias do mundo. Fundada em 1851, no Reino Unido, por Paul Reuter. Com o tempo, expandiu sua cobertura para notícias gerais, políticas, econômicas e internacionais.
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