Internacional

Economia alemã vai estagnar, mas não haverá recessão, diz BC

18 nov 2019, 15:45 - atualizado em 18 nov 2019, 15:45
Alemanha Bandeira
O banco central também observou que existem alguns sinais de estabilização na demanda industrial (Imagem: Reuters/Fabian Bimmer)

O crescimento na Alemanha, a maior economia da Europa, permanecerá fraco no quarto trimestre, mas não existem motivos para temer uma recessão e há sinais de que as perspectivas para seu vasto setor industrial podem estar se estabilizando, disse o banco central alemão nesta segunda-feira.

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A Alemanha escapou de uma recessão no trimestre passado com uma expansão trimestral de 0,1%, melhor do que o projetado, mas o número provavelmente indicou estabilização e não uma recuperação, uma vez que os setores focados na exportação continuam sofrendo.

“A desaceleração da economia alemã provavelmente continuará no quarto trimestre de 2019”, disse o Bundesbank em relatório econômico mensal. “No entanto, não é provável que se intensifique acentuadamente. Como as coisas estão atualmente, a produção econômica geral pode mais ou menos estagnar”.

Uma guerra comercial global, a desaceleração da China e a mudança nos hábitos do consumidor empurraram a indústria alemã para a recessão, mas a economia doméstica permaneceu inesperadamente resiliente.

Parte da explicação é que as empresas mantêm seus funcionários mesmo em tempos difíceis, por medo de terem dificuldades para encontrar trabalhadores qualificados quando a crise passar.

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“Do ponto de vista atual, não há razão para temer que a Alemanha entre em recessão”, acrescentou o Bundesbank.

O banco central também observou que existem alguns sinais de estabilização na demanda industrial, e disse que a economia doméstica provavelmente continuará dando impulso.

“Como o mercado de trabalho provavelmente permanecerá bastante robusto e os salários deverão crescer consideravelmente, as perspectivas de renda das famílias devem permanecer favoráveis”, acrescentou.

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A Reuters é uma das mais importantes e respeitadas agências de notícias do mundo. Fundada em 1851, no Reino Unido, por Paul Reuter. Com o tempo, expandiu sua cobertura para notícias gerais, políticas, econômicas e internacionais.
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