Internacional

Economia da Alemanha encolhe acima do esperado e tem queda de 0,3% no segundo trimestre

22 ago 2025, 4:53 - atualizado em 22 ago 2025, 4:36
Alemanha Macro
Economia da Alemanha encolhe mais que o previsto, mas sinais de agosto dão esperanças (REUTERS/Lisi Niesner)

A economia da Alemanha contraiu 0,3% no segundo trimestre de 2025 em comparação com o trimestre anterior, informou o escritório de estatísticas nesta sexta-feira (22), revisando sua leitura preliminar de uma contração de 0,1%.

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A produção industrial, em particular, teve um desempenho pior do que o inicialmente estimado, disse o escritório de estatísticas.

O consumo das famílias no segundo trimestre foi revisado para baixo, para um aumento de 0,1%, devido a novas informações disponíveis sobre os setores de serviços, como as estatísticas mensais de hospedagem e serviços de alimentação referentes a junho.

Os gastos do governo aumentaram 0,8% em relação ao trimestre anterior, informou o escritório de estatísticas.

O investimento caiu significativamente no segundo trimestre, com uma queda de 1,4%.

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Também não houve contribuições positivas do comércio exterior. No segundo trimestre, as exportações totais de bens e serviços caíram 0,1% em relação ao primeiro trimestre.

Manufatura cresce em agosto

Pesquisa PMI divulgada nesta semana mostrou que a economia do setor privado da Alemanha registrou um leve aumento no crescimento em agosto, impulsionado principalmente pelo setor manufatureiro, que apresentou um aumento nos novos pedidos.

O Índice de Gerentes de Compras Composto Flash da Alemanha da HCOB, compilado pela S&P Global, subiu para 50,9 em agosto, ante 50,6 em julho, atingindo o maior nível em cinco meses e superando a previsão de 50,2. Um PMI acima de 50 indica crescimento da atividade.

“A economia da Alemanha tem crescido durante o verão até agora, e o ritmo de expansão até aumentou um pouco”, disse Cyrus de la Rubia, economista-chefe do Hamburg Commercial Bank.

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“Embora estejamos falando de ganhos modestos, essa tendência sinaliza resiliência, considerando os ventos contrários como tarifas dos EUA, incerteza geopolítica e taxas de juros de longo prazo relativamente altas.”

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A Reuters é uma das mais importantes e respeitadas agências de notícias do mundo. Fundada em 1851, no Reino Unido, por Paul Reuter. Com o tempo, expandiu sua cobertura para notícias gerais, políticas, econômicas e internacionais.
reuters@moneytimes.com.br
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