Internacional

Economia da França opera em queda de 12% sob novo lockdown, diz Banco Central

09 nov 2020, 9:00 - atualizado em 09 nov 2020, 9:00
França Bandeira
O Banco da França disse que como resultado a atividade econômica deve ser reduzida em 12% em relação aos níveis normais, pior que o recuo de 4% em outubro mas bem melhor do que as perdas de 31% vistas em abril (Imagem: Reuters/Benoit Tessier)

A atividade econômica da França está 12% abaixo do normal este mês depois de o país entrar em lockdown contra o coronavírus pela segunda vez este ano, disse o banco central francês nesta segunda-feira.

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O governo adotou o novo lockdown em 30 de outubro para conter o aumento nos novos casos, embora as restrições sejam mais suaves do que na primeira vez para limitar o impacto sobre a segunda maior economia da zona do euro.

O Banco da França disse que como resultado a atividade econômica deve ser reduzida em 12% em relação aos níveis normais, pior que o recuo de 4% em outubro mas bem melhor do que as perdas de 31% vistas em abril, durante um dos mais rigorosos lockdowns na Europa.

“Antes da segunda onda pensávamos que teríamos uma recessão de um pouco menos de 9%, agora esperamos que durante todo o ano de 2020 ficaremos entre -9% de -10%”, disse o presidente do banco central francês, François Villeroy, na rádio RTL.

Para estimar o impacto do lockdown na economia, o banco central recorreu a sua pesquisa mensal com 8.500 líderes empresariais, realizada desta vez entre 28 de outubro e 4 de novembro e com 90% das respostas após o início do lockdown.

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Os serviços que exigem contato direto com os clientes devem ser os mais afetados, com queda estimada da atividade de 40% no varejo, atacado, transporte, e setor de hotelaria e restaurantes.

Por sua vez, as empresas do setor industrial esperam operar com perda de apenas 7% de sua atividade normal, enquanto que as de construção veem queda de 8%, disse o banco central.

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A Reuters é uma das mais importantes e respeitadas agências de notícias do mundo. Fundada em 1851, no Reino Unido, por Paul Reuter. Com o tempo, expandiu sua cobertura para notícias gerais, políticas, econômicas e internacionais.
reuters@moneytimes.com.br
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