Internacional

Economia dos EUA enfrenta choque histórico com possibilidade de desemprego de 16%

27 abr 2020, 9:03 - atualizado em 27 abr 2020, 9:04
EUA Bandeira
Quarentenas nos Estados Unidos para reduzir a disseminação do novo coronavírus têm prejudicado a economia (Imagem: Unsplash/@reinf)

O fechamento da economia norte-americana devido à pandemia de coronavírus é um choque de proporções históricas que provavelmente elevará a taxa de desemprego nacional para 16% ou mais este mês, e exigirá mais estímulos para garantir uma forte recuperação, disse um assessor econômico da Casa Branca no domingo.

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“É uma situação realmente grave”, disse Kevin Hassett, assessor do presidente Donald Trump, ao programa ‘This Week’ do canal ABC.

“Este é o maior choque negativo que nossa economia, acredito, já viu. Vamos registrar uma taxa de desemprego que se aproxima das que vimos durante a Grande Depressão” dos anos 1930, acrescentou Hassett.

Quarentenas nos Estados Unidos para reduzir a disseminação do novo coronavírus têm prejudicado a economia, fechando empresas e elevando o desemprego rapidamente.

Um recorde de 26,5 milhões de norte-americanos solicitaram auxílio-emprego desde meados de março, e as vendas no varejo, a construção de moradias e a confiança do consumidor registraram queda.

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O Escritório de Orçamento do Congresso, apartidário, prevê que o Produto Interno Bruto dos EUA recuará a uma taxa anual de quase 40% no segundo trimestre, com o desemprego alcançando 16% no terceiro trimestre.

Mas, mesmo no próximo ano, o Escritório de Orçamento vê a taxa de desemprego ainda em média acima de 10%.

Antes da pandemia, a taxa de desemprego nos EUA rondava uma mínima de 50 anos de 3,5%.

“Acho que a taxa de desemprego vai subir para um nível provavelmente em torno de 16% ou mais no próximo relatório de empregos”, que será divulgado em 8 de maio, fornecendo estatísticas de abril, disse Hassett a repórteres na Casa Branca.

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Hassett acrescentou que a queda esperada para o segundo trimestre no PIB do país é um “número grande”.

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A Reuters é uma das mais importantes e respeitadas agências de notícias do mundo. Fundada em 1851, no Reino Unido, por Paul Reuter. Com o tempo, expandiu sua cobertura para notícias gerais, políticas, econômicas e internacionais.
reuters@moneytimes.com.br
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