Internacional

Economia dos EUA não precisa de muito mais estímulo, diz assessor da Casa Branca

12 ago 2020, 14:03 - atualizado em 12 ago 2020, 14:03
Larry Kudlow
Questionado sobre se isso significaria que um impasse nas negociações sobre outro projeto de alívio afetaria a economia, Kudlow disse: “Acho que não” (Imagem: REUTERS/Kevin Lamarque)

A economia dos Estados Unidos parece estar entrando em uma recuperação autossustentável e não precisa de uma grande dose de estímulo de outro projeto de lei de alívio em resposta ao coronavírus, disse um importante assessor econômico da Casa Branca nesta quarta-feira.

“Os números estão chegando de maneira muito, muito boa”, disse o diretor do Conselho Econômico Nacional dos EUA, Larry Kudlow, à Fox Business Network, acrescentando que os dados sugerem que um salto nos casos de Covid-19 representa apenas “uma ligeira restrição à economia”.

Questionado sobre se isso significaria que um impasse nas negociações sobre outro projeto de alívio afetaria a economia, Kudlow disse: “Acho que não.”

Ele disse acreditar que apenas “dinheiro direcionado” é necessário agora.

Falando a repórteres na Casa Branca, Kudlow se recusou a comentar especificamente sobre a situação das negociações paralisadas entre o governo republicano e os democratas do Capitólio, mas sugeriu que a Casa Branca tem pouco apetite por um grande pacote.

Ele disse que as ações adotadas pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, no fim de semana, para reduzir os impostos sobre salários e fornecer ajuda federal aos desempregados, dariam um impulso para a economia.

“Os decretos fornecem assistência considerável e incentivos ao crescimento econômico”, disse Kudlow à Fox Business. “Portanto, podemos continuar assim enquanto entramos no que considero uma recuperação econômica autossustentável.”

Especialistas dizem que as ações de Trump farão pouco para impulsionar a economia, mesmo se ele puder superar questões jurídicas sobre sua decisão de driblar o Congresso.

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A Reuters é uma das mais importantes e respeitadas agências de notícias do mundo. Fundada em 1851, no Reino Unido, por Paul Reuter. Com o tempo, expandiu sua cobertura para notícias gerais, políticas, econômicas e internacionais.
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