Economia

Economistas passam a ver alta de 1,25 p.p. da Selic nesta semana e em dezembro

25 out 2021, 9:13 - atualizado em 25 out 2021, 9:14
Banco Central
De acordo com a sondagem do Banco Central divulgada nesta segunda-feira, a previsão é de nova alta de 1,25 ponto percentual da Selic na reunião do Copom de dezembro (Imagem: REUTERS/Amanda Perobelli)

Instituições financeiras promoveram uma rodada de fortes revisões em estimativas para variáveis econômicas brasileiras, vendo inflação, juros e dólar mais altos e crescimento econômico mais fraco, mostrou a pesquisa Focus do Banco Central divulgada nesta segunda-feira, com os departamentos econômicos agora também calculando alta de 1,25 ponto percentual da Selic nesta semana.

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Com isso, os respondentes da pesquisa Focus ficam mais alinhados às expectativas para a decisão do Copom embutidas nos preços de contratos derivativos, que chegaram a projetar na semana passada elevação de 1,50 ponto percentual do juro na próxima quarta-feira.

Antes, tanto economistas quanto o mercado financeiro viam acréscimo de 1 ponto percentual da Selic, mas na semana passada esse cenário foi deixado para trás conforme a deterioração acentuada nos ativos financeiros após notícias de proposta de rompimento do teto de gastos ditou expressivo aumento nos prêmios de risco.

E de acordo com a sondagem do Banco Central divulgada nesta segunda-feira a previsão é de nova alta de 1,25 ponto percentual da Selic na reunião do Copom de dezembro.

Com isso, o juro básico visto para o término de 2021 subiu a 8,75%, de 8,25% do prognóstico anterior e taxa atual de 6,25%.

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A mediana das previsões para a taxa Selic ao fim de 2022 pulou para 9,50% ao ano, de 8,75% na semana anterior.

Veja o quadro com as novas estimativas para taxa de câmbio, Selic, inflação e PIB apuradas pelo Banco Central com o mercado financeiro:

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A Reuters é uma das mais importantes e respeitadas agências de notícias do mundo. Fundada em 1851, no Reino Unido, por Paul Reuter. Com o tempo, expandiu sua cobertura para notícias gerais, políticas, econômicas e internacionais.
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