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EDP e Neoenergia têm recuo na distribuição no semestre com efeitos da pandemia

09 jul 2020, 23:06 - atualizado em 09 jul 2020, 23:06
Neoenergia NEOE3
No caso da Neoenergia, a distribuição do semestre recuou 4,32% ante igual período de 2019 (Imagem: REUTERS/Ricardo Moraes)

As elétricas EDP Brasil (ENBR3) e Neoenergia (NEOE3) reportaram recuo na distribuição de energia durante o primeiro semestre do ano, afetadas pelas medidas de isolamento contra a disseminação do novo coronavírus no Brasil, conforme comunicados divulgados nesta quinta-feira.

Na EDP, o volume de energia distribuída nos seis primeiros meses do ano caiu 8,3% em relação ao mesmo período do ano passado, para 11,87 milhões de megawatts-hora (MWh).

A mesma tendência foi observada no segundo trimestre de 2020, com recuo de 11,6% na distribuição pela empresa, para 5,68 milhões de MWh.

“O consumo de energia distribuída do trimestre é resultante dos impactos da pandemia do novo coronavírus (Covid- 19), refletindo as medidas de prevenção e de distanciamento social que atingiram o país”, afirmou a EDP no comunicado.

Segundo a companhia, o isolamento desencadeou contração da produção industrial, redução da atividade comercial e aumento do desemprego, fatores que pressionaram o consumo de energia no Brasil.

Energias do Brasil
Na EDP, o volume de energia distribuída nos seis primeiros meses do ano caiu 8,3% em relação ao mesmo período do ano passado (Imagem: Empresa)

“Adicionalmente, as condições climáticas mais amenas no período (segundo trimestre) também contribuíram para a redução do consumo”, acrescentou a elétrica.

No caso da Neoenergia, a distribuição do semestre recuou 4,32% ante igual período de 2019, para 32.543 gigawatts-hora (GWh), enquanto a queda do segundo trimestre alcançou 8,95%, para 15.119 GWh.

“(Houve) redução no consumo em função do impacto do Covid-19 e melhora no Mix”, afirmou a companhia em comunicado.

As quatro companhias do grupo Neoenergia –Coelba, Celpe, Cosern e Elektro– marcaram recuos na distribuição no segundo trimestre e no semestre, com destaque para a baixa de 9,58% da Elektro no trimestre e a retração de 5,69% para a Coelba no semestre.

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