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Educação: EAD impulsionará resultados de empresas em 2021

13 jan 2021, 19:50 - atualizado em 13 jan 2021, 19:50
Para a Ágora Investimentos, o segmento de ensino a distancia será o principal destaque do setor de educação em 2021 (Imagem: REUTERS/Diego Vara)

O setor de educação ganhará uma força extra do ensino a distância (EAD) neste ano. Na avaliação da Ágora Investimentos, esse segmento será o principal destaque em 2021, com aumento crescente da base de alunos para todas as empresas.

A corretora tem preferência pela Yduqs (YDUQ3), que possui perspectivas positivas de crescimento com a expansão do EAD e é negociada a 8,1 vezes o EV/Ebitda (valor da empresa sobre Ebitda), representando um desconto de 26% em relação à média do setor. A recomendação para o papel é de compra, com preço-alvo ao fim de 2021 de R$ 52.

Outra empresa que surgiu como uma opção atrativa é a Ser Educacional (SEER3). A Ágora tem recomendação de compra para a ação, com preço-alvo de R$ 21. A companhia registrou a segunda melhor captação de estudantes no segmento presencial no segundo semestre do ano passado, mas foi o ensino a distância que deixou os analistas atentos sobre o nome.

A Ágora também incorporou as aquisições mais recentes à tese de investimento da Ser, o que levou a uma revisão para cima de 21% para as receitas da empresa em 2021.

Em relatório divulgado nesta quarta-feira, a corretora disse ao mencionar as atualizações do acordo de compra e venda de ativos entre Ser e Ânima Educação (ANIM3) que espera que a Ser “permaneça ativa no mercado de fusões e aquisições” e “continue sua recente onda de aquisições”, mesmo não tendo levado à frente a compra dos centros universitários UniRitter, Fadergs e IBMR.

Por falar em Ânima, a corretora adotou uma visão mais otimista sobre a companhia. Os analistas destacaram que a empresa superou os pares em termos de captação no segmento presencial, mesmo elevando os preços. Outro ponto positivo é que a Ânima venceu a disputa acirrada pelos ativos da Laureate no Brasil e adicionou cerca de 200 mil alunos na sua base.

A Ágora atualizou recentemente a recomendação do papel para neutra (antes de venda) e estipulou um novo preço-alvo de 45.

Sobre a Cogna (COGN3), a Ágora acredita que os mesmos desafios de 2020 – queda acentuada na base de alunos no campus e margens pressionadas – continuarão impactando os negócios da empresa. Pelo lado positivo, os investimentos em EAD começaram a mostrar resultados, e a recente reestruturação dos negócios deve trazer ganhos de eficiência.

Por ora, a corretora segue com recomendação neutra para a ação, com preço-alvo de R$ 6.

Editora-assistente
Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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