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Efeito coronavírus: Gol registra queda de 93,6% no número de passageiros em abril

06 maio 2020, 9:21 - atualizado em 06 maio 2020, 9:21
Gol GOLL4
Cena rara: Gol cortou 93% dos voos em abril, devido ao coronavírus (Imagem: Dado Galdieri/Bloomberg)

A Gol (GOLL4) divulgou, nesta quarta-feira (6), os resultados operacionais prévios de abril. A demanda de passageiros (RPK) recuou 93,6%. Já a oferta total de assentos recuou 93,5%. Apesar das fortes quedas, a companhia conseguiu manter uma taxa de ocupação elevada dos voos: 79,5%.

No mercado doméstico, o tombo foi de 92,7% na demanda e de 92,6% na oferta. A ocupação da aeronaves foi de 79,8%. Nos voos internacionais, a demanda e a oferta recuaram, respectivamente, 99,5% e 99,2%. A taxa de ocupação foi de 56,3%.

Os números mostram o impacto da pandemia de coronavírus na companhia. Desde o fim de março, a Gol, assim como outras empresas aéreas, reduziu o número de voos domésticos em 93%. Após a repatriação dos últimos brasileiros, os voos internacionais foram temporariamente interrompidos.

Na segunda-feira (4), a Gol reportou os resultados do primeiro trimestre, que incluem um prejuízo líquido de R$ 2,261 bilhões, em contraste com o lucro de R$ 35 milhões no mesmo período do ano passado.

Mas, ao contrário do que se pode supor, o resultado não foi pressionado pelo coronavírus. A maior parte das perdas decorreu da disparada do dólar e de perdas com contratos de hedge de petróleo.

Na ocasião, a Gol também divulgou que espera uma queda de 70% na receita líquida do segundo trimestre – esta, sim, diretamente afetada pelas medidas de contenção da pandemia de Covid-19.

Veja a prévia operacional de abril, divulgada pela Gol.

Diretor de Redação do Money Times
Ingressou no Money Times em 2019, tendo atuado como repórter e editor. Formado em Jornalismo pela ECA/USP em 2000, é mestre em Ciência Política pela FLCH/USP e possui MBA em Derivativos e Informações Econômicas pela FIA/BM&F Bovespa. Iniciou na grande imprensa em 2000, como repórter no InvestNews da Gazeta Mercantil. Desde então, escreveu sobre economia, política, negócios e finanças para a Agência Estado, Exame.com, IstoÉ Dinheiro e O Financista, entre outros.
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