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Efeito Lula? Petrobras (PETR4) perde duas Magalu em valor de mercado antes das eleições; o que fazer?

28 out 2022, 20:02 - atualizado em 28 out 2022, 20:02
Petrobras
Segundo analistas, uma vitória do ex-presidente é ruim para a companhia, já que o candidato se posicionou contrário à política de paridade de preços (PPI) da estatal e a favor do investimento em refinarias (Imagem: Agência Petrobras)

A Petrobras (PETR4) perdeu R$ 74 bilhões em cinco pregões em valor de mercado, segundo levantamento realizado pelo TrateMap a pedido do Money Times.

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O valor equivale a mais de duas Magazine Luiza (MGLU3), que vale R$ 29,58 bilhões.

Além da queda do preço do petróleo, que caiu 0,82% no período, a companhia sofre com o período eleitoral.

Pelas pesquisas de intenções de voto, agentes do mercado estão vendo a disputa cada vez acirrada entre o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o atual presidente Jair Bolsonaro (PL). Os principais levantamentos ainda mostram o petista na frente.

Segundo analistas, uma vitória do ex-presidente é ruim para a companhia, já que o candidato se posicionou contrário à política de paridade de preços (PPI) da estatal e a favor do investimento em refinarias.

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O que fazer com Petrobras?

Na avaliação de Victor Candido, economista-chefe da gestora RPS Capital, ambas as estatais podem ser usadas como instrumentos de políticas públicas que não são do melhor interesse para os acionistas.

Ainda sobre a petroleira, pesa contra o ex-presidente o fato de que durante os anos petistas, a Petrobras enfrentou problemas relacionados à malversação de despesas em investimentos, representadas por gastos em projetos com baixas taxas de retorno.

“A Petrobras corre risco de intervenção governamental num eventual governo Lula baseado em declarações como: abrasileirar os preços da gasolina, diesel e gás de cozinha, construir refinarias, terminar Abreu e Lima e pagar menos dividendos para estrangeiros. Portanto, ações podem ceder”, argumenta o analista da Levante Investimentos, Flávio Conte, que recomenda vender a ação em caso de vitória petista.

De acordo com analista do Citi, a alta da Petrobras depende da continuidade da estratégia atual da companhia, com boa alocação de capital, manutenção da atual política de dividendos, desalavancagem, alinhamento a preços internacionais, entre outros componentes.

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“É uma empresa que gera muito caixa, que tem grandes projetos para os próximos anos, principalmente no pré-sal, então colocando tudo isso na conta, nesse cenário, a empresa tem ainda ‘upside’”, afirmou à Reuters

O ataque do ex-deputado Roberto Jefferson (PTB) contra policiais federais no último domingo adicionou dúvidas sobre uma virada de Bolsonaro, o que desencadeou uma forte correção nos papéis da estatal no começo desta semana.

“Todo ano de eleição é volátil e não dá para desconsiderar isso”, afirmou, acrescentando que o problema é a incerteza acerca do que acontecerá. “Isso torna o mercado volátil”, reforçou. “O risco a gente sabe precificar. A incerteza, não.”

O Citi tem recomendação de “compra” para os ADRs da Petrobras, com preço-alvo de 19 dólares.

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Com Reuters e Jorge Fofano

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Editor-assistente
Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022, 2023 e 2024. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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