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Efeito vaca louca: ração e silagem têm bons descontos e pecuarista tenta segurar animais

28 out 2021, 10:38 - atualizado em 28 out 2021, 10:38
boi
Comida para os animais ficou mais barata para o produtor, na esteira da vaca louca (Imagem: REUTERS/Paulo Whitaker)

Junto com o derretimento dos preços do boi, que ainda não tem piso, os custos de rações e silagens perderam sustentação.

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Os fornecedores estão tendo que fazer ofertas mais baratas, porque os pecuaristas estão em forte descapitalização e estão comprando cada vez menos.

“O custo vai diminuir um pouco, mas está difícil”, diz Juca Alves, produtor de Barretos (SP).

Entre os produtos adquiridos nos últimos dois dias, a silagem com milho caiu de R$ 500 para R$ 350 a tonelada e o saco de ração (40 kg) saiu de R$ 106 para R$ 84, da mesma forma que o bagaço de cana-de-açúcar perdeu mais R$ 150, sendo comprado a R$ 140/t.

Esse efeito em cadeia da paralisação das exportações à China e a brusca queda na originação de animais pelos frigoríficos não chegam a compensar o recuo da @, depois de meses de forte impulso nos valores puxados, especialmente, pelo milho.

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Em São Paulo o boi já está abaixo de R$ 260, contra os cerca de R$ 305/310, até que a China embargasse as importações de carne do Brasil diante dos casos do mal da vaca louca, em 3 de setembro.

Alves vai tentar segurar um pouco mais os animais em confinamento, se aproveitando dessa liquidação.

Como ele, outros também contam com as chuvas para acelerar a recuperação dos pastos, cortando mais ainda a necessidade de suplementação alimentar dos bois.

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Repórter no Agro Times
Jornalista de muitas redações nacionais e internacionais, sempre em economia, após um improvável debut em ‘cultura e variedades’, no final dos anos de 1970, está estacionado no agronegócio há certo tempo e, no Money Times, desde 2019.
giovanni.lorenzon@moneytimes.com.br
Jornalista de muitas redações nacionais e internacionais, sempre em economia, após um improvável debut em ‘cultura e variedades’, no final dos anos de 1970, está estacionado no agronegócio há certo tempo e, no Money Times, desde 2019.
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