Eleições podem marcar novo ciclo de multiplicação dos ativos, avalia Empiricus
As medidas macroeconômicas do governo Michel Temer criaram as condições para a chegada de um novo presidente pró-mercado que pode marcar um “novo ciclo de multiplicação dos ativos”, avalia a Empiricus em uma tese denominada “O Segundo Mandato Temer”.
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“Todos os [ciclos] anteriores foram caracterizados por melhora da economia, mudança do espectro político e ambiente internacional favorável”, avalia Felipe Miranda, estrategista da casa independente de análise de investimentos.
Segundo ele, a mais recente cartada da administração Temer coloca a última peça do quebra-cabeça em favor da eleição de um candidato pró-mercado. Miranda avalia que o lançamento da agenda de 15 pontos após a desistência da reforma da Previdência marca a continuidade de uma série de reformas liberalizantes.
O estrategista ressalta que a materialização dessas medidas microeconômicas poderia trazer mais crescimento no curto prazo do que a própria Previdência, cujos efeitos são maiores lá na frente, conforme apontado pelo ministro da Fazenda, Henrique Meirelles.
“Então, estaremos prontinhos para eleger um candidato reformista e liberal, alinhado à pauta de mexer nas regras da Previdência. Ou seja, teremos a beleza de vermos o Plano B garantindo a aprovação do Plano A. Pode ser em 2019 no novo governo ou até mesmo ainda na administração Temer, depois das eleições, caso já seja conversado com o novo presidente eleito, favorável também às reformas”, destaca Miranda.