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Elétrica favorita do BTG entregou 25% de ganhos em 2023 e segue atrativa; entenda

17 set 2023, 16:00 - atualizado em 17 set 2023, 12:21
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BTG reitera Equatorial Energia como top pick no setor elétrico (Imagem: Pixabay/Seaq68)

A top pick do BTG Pactual no setor elétrico ganhou um novo preço-alvo. O banco elevou na última semana o valor de R$ 35 para R$ 37 para a ação da Equatorial Energia (EQTL3), reiterando o favoritismo da ação devido à preferência por distribuidoras em relação a geradoras e transmissoras.

No ano, a Equatorial acumula uma valorização de 25% na Bolsa.

O BTG cita as revisões tarifárias positivas realizadas recentemente, além da melhora das métricas operacionais. Analistas levantam que os volumes da Equatorial sofreram menos do que outras concessões pelo “aumento maciço” da geração distribuída.

Além disso, as perdas de energia na maioria das concessões mais recentes da Equatorial continuam diminuindo rapidamente, “demonstrando a experiência da empresa no turnaround de distribuidoras ineficientes”, afirma a instituição.

O BTG também está otimista com o resultado do processo de renovação da concessão das distribuidoras. Quanto às isenções fiscais da Sudam/Sudene, apesar da defesa de reversão de benefícios em favor dos consumidores nessas concessões, o banco acredita que a discussão é “mais um debate jurídico/constitucional do que qualquer outra coisa”.

“Vale ressaltar que nosso modelo pressupõe a extinção desses benefícios entre 2027 (Cemar, Celpa e Cepisa) e 2028 (Ceal), o que significa que, mesmo que os benefícios sejam revertidos de alguma forma, o impacto em nossos números não seria tão relevante”, comenta o banco.

Para completar, o BTG considera que a Equatorial entrará em uma fase de desalavancagem, impulsionada pela conclusão de algumas das suas revisões tarifárias mais relevantes. Isso deve:

  • reduzir o investimento na distribuição, uma vez que as suas distribuidoras estão agora no início de um novo ciclo de revisão tarifária; e
  • impulsionar o Ebitda.

Editora-assistente
Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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