Mercados

Elétricas baratas? Por que TAEE11, NEOE3, EQTL3, ENGI11 e ELET3 saltaram em bloco na bolsa?

06 jun 2023, 17:54 - atualizado em 06 jun 2023, 17:54
Setor Elétrico
De acordo com analistas que conversaram com o Money Times, as elétricas foram contaminadas pela euforia (Imagem: Reuters/Jon Nazca)

Se o Ibovespa fez a alegria de investidores na sessão desta terça-feira, disparando 1,7%, a 114.610 pontos, maior patamar do ano, o que falar do setor elétrico? O IEEX, índice que reúne as elétricas listadas, disparou 2%.

Entre os papéis, destaque para a Eletrobras (ELET3), que subiu 4,8%, Taesa (TAEE11) alta de 1,88%, Neoenergia (NEOE3), salto de 2,97%, Energisa (ENGI11) , com disparada de 3,92% e Equatorial (EQTL3), que subiu 3,23%.

De acordo com analistas que conversaram com o Money Times, as elétricas foram contaminadas pela euforia que tomou conta dos mercados nesta terça-feira (6).

Rafael Passos, da Ajax Asset, diz que o setor guarda uma relação forte com o fechamento de taxa de juros,

“Então, quando temos esse fechamento, esses papéis tendem a performar muito forte. O mercado de juro continuará como o principal direcionador dos mercados. Nós temos visto uma queda muito forte dos DIs. O mercado já colocou na conta os cortes dos juros”, discorre.

As taxas dos contratos futuros de juros recuaram pela sexta sessão consecutiva no Brasil, na contramão do exterior, em meio à percepção de que os índices mais recentes de inflação, como o IGP-DI divulgado nesta terça-feira, reforçam a perspectiva de um início de corte da taxa básica Selic no futuro próximo.

Após o Índice de Preços ao Consumidor Amplo-15 (IPCA-15) e o Índice Geral de Preços-Mercado (IGP-M) indicarem, em semanas anteriores, que os preços no Brasil finalmente estão cedendo, nesta terça-feira foi a vez de o Índice Geral de Preços-Disponibilidade Interna (IGP-DI) mostrar fraqueza.

Com informações da Reuters

Editor-assistente
Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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