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Eletrobras: BofA eleva preço-alvo e vê potencial de alta de 38%

18 out 2021, 16:34 - atualizado em 18 out 2021, 16:36
Furnas Eletrobras
Até o início do pregão de hoje, as ações da Eletrobras registravam baixa de 16% desde o pico em junho. (Imagem: Facebook/Furnas Energia)

O Bank of America (BofA) elevou o preço-alvo para as ações da Eletrobras (ELET6) de R$ 47 para R$ 55, o que implica um potencial de alta de 38%. Os analistas do banco elegeram a estatal como uma das favoritas entre as empresas de prestação de serviços públicos.

Por volta das 16h desta segunda-feira (18), os papéis da companhia eram negociados a R$ 40,50, em alta de 2,2%. Até o início do pregão de hoje, as ações da Eletrobras registravam baixa de 16% desde o pico em junho — enquanto o setor caiu 4%.

Segundo o BofA, o novo preço-alvo não considera uma eventual privatização da companhia, mas a contínua “melhora em iniciativas de eficiência e fundamentos sólidos”. “Há benefícios significativos da opcionalidade de privatização e alguns catalisadores de curto prazo”, dizem os analistas.

No caso da desestatização, haveria um potencial de alta para o valor presente líquido da companhia, diz o banco. Para o BofA, a privatização da Eletrobras pode ser concluída em fevereiro de 2022.

As datas relevantes para o processo seriam a avaliação do BNDES na próxima semana, o recálculo da taxa de concessão em 21 de novembro, a proposta da administração aos acionistas (primeira semana de dezembro), a avaliação do TCU em 22 de janeiro e a oferta em si no dia 22 do mês seguinte.

O avanço mais recente da desestatização da companhia após a aprovação legislativa em junho foram o cálculo da outorga de concessão de R$ 62,5 bilhões e a criação da ENBpar para administrar usinas nucleares e a UHE Itaipu, lembra o banco.

Editor
Jornalista formado pela Universidade Federal do Paraná (UFPR), com MBA em finanças pela Estácio. Colaborou com Gazeta do Povo, Estadão, entre outros.
kaype.abreu@moneytimes.com.br
Jornalista formado pela Universidade Federal do Paraná (UFPR), com MBA em finanças pela Estácio. Colaborou com Gazeta do Povo, Estadão, entre outros.