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Na Axia Energia (AXIA3), antiga Eletrobras, lucro líquido despenca 68% no 3T25

05 nov 2025, 19:36 - atualizado em 05 nov 2025, 19:37
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(Imagem: YouTube/Canal ISA CTEEP)

A Axia Energia (AXIA3), antiga Eletrobras, reportou lucro líquido IFRS ajustado de R$ 2,18 bilhões no terceiro trimestre de 2025, o que representa uma queda de 68% em relação ao mesmo período do ano passado. O resultado foi impactado, principalmente, pela ausência do efeito positivo da revisão tarifária periódica de 2023, que impulsionou os números de 2024.

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O Ebitda IFRS ajustado totalizou R$ 5,89 bilhões, queda de 50,8% na comparação anual. Segundo a companhia, o resultado reflete o reconhecimento de R$ 303 milhões em remensuração regulatória no trimestre, contra R$ 6,13 bilhões no 3T24, quando o impacto da revisão tarifária elevou significativamente os ganhos.

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O PMSO IFRS ajustado (despesas com pessoal, materiais, serviços e outros) somou R$ 1,51 bilhão, queda de 10,8% frente ao ano anterior, influenciado por ganhos de eficiência. O valor, no entanto, foi impactado por despesas pontuais, como R$ 82 milhões com programas de demissão voluntária (PDVs), R$ 18 milhões com o plano de saúde substituído por uma operadora de mercado e R$ 15 milhões com consultorias jurídicas voltadas à redução de contingências.

O resultado financeiro IFRS ajustado ficou negativo em R$ 2,39 bilhões, ante perda de R$ 2,23 bilhões no mesmo trimestre de 2024. Já a despesa com imposto de renda e contribuição social recuou fortemente, passando de R$ 1,94 bilhão para R$ 173 milhões, refletindo menor reconhecimento de imposto diferido.

A empresa também aprovou nesta quarta-feira (5) o pagamento de R$ 4,3 bilhões em dividendos intermediários, utilizando parte do saldo da reserva estatutária prevista no artigo 56, II, de seu estatuto social, conforme posição de 30 de setembro de 2025.

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Editor
Jornalista formado pela Universidade Federal do Paraná (UFPR), com MBA em mercado financeiro. Colaborou com revista Veja, Estadão, entre outros.
kaype.abreu@moneytimes.com.br
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Jornalista formado pela Universidade Federal do Paraná (UFPR), com MBA em mercado financeiro. Colaborou com revista Veja, Estadão, entre outros.
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