Empresas

Eletrobras (ELET3) vende participação na Eletronuclear para a J&F, dos irmãos Batista

15 out 2025, 9:28 - atualizado em 15 out 2025, 9:28
eletrobras
(Imagem: Ag. Brasil/ Fernando Frazão)

A Eletrobras (ELET3) assinou contrato com a J&F — dos irmãos Joesley e Wesley Batista — para a venda de sua participação na Eletronuclear, mostra fato relevante divulgado ao mercado nesta quarta-feira (15).

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

O preço pela participação societária é de R$ 535 milhões, e a J&F assumirá as garantias prestadas pela Eletrobras em favor da Eletronuclear, adotando as providências necessárias junto aos respectivos credores e parceiros, além de responsabilizar pela integralização das “Debêntures ADI”, no valor de R$ 2,4 bilhões.

Não é de hoje que a Eletrobras busca se desfazer da Eletronuclear, que controla as usinas nucleares de Angra 1 e 2 e tem a obrigação de construir Angra 3. Com a venda para a J&F, a elétrica pavimenta o caminho para se afastar de investimentos nas usinas.

“As condições acima permitirão a plena liberação da Eletrobras das responsabilidades remanescentes com sua coligada, melhorando o perfil de risco e permitindo liberar capital alocável da companhia”, diz a Eletrobras no fato relevante.

O processo de venda começou em 2023, tendo sido conduzido em ambiente competitivo com assessoria do banco BTG Pactual. A Eletrobras pontua que, considerando o valor contábil de investimento de R$ 7,8 bilhões no segundo trimestre de 2025, a transação gerou uma provisão de aproximadamente R$ 7 bilhões, registrada no resultado do terceiro trimestre de 2025.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Segundo a companhia, o movimento é parte dos esforços para otimização de portfólio e alocação de capital, com foco na geração de valor e simplificação de sua estrutura.

Eletrobras vende térmicas para J&F

Nesta semana, os nomes da Eletrobras e J&F já haviam aparecido no noticiário corporativo com a conclusão da venda da UTE Santa Cruz. A operação gerou o montante de R$ 703,5 milhões para a companhia,

Essa usina era a última de um pacote de 13 térmicas que tiveram a venda anunciada em junho do ano passado para a Âmbar Energia, subsidiária do Grupo J&F.

Com essa venda, a Eletrobras encerrou o processo de desinvestimento em ativos termelétricos e passa a ter um portfólio de geração composto exclusivamente por fontes 100% renováveis, alinhado ao compromisso Net Zero 2030.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Compartilhar

WhatsAppTwitterLinkedinFacebookTelegram
Repórter
Formada em jornalismo pela Universidade Nove de Julho. Ingressou no Money Times em 2022 e cobre empresas, com foco em varejo e setor aéreo.
lorena.matos@moneytimes.com.br
Linkedin
Formada em jornalismo pela Universidade Nove de Julho. Ingressou no Money Times em 2022 e cobre empresas, com foco em varejo e setor aéreo.
Linkedin
As melhores ideias de investimento

Receba gratuitamente as recomendações da equipe de análise do BTG Pactual – toda semana, com curadoria do Money Picks

OBS: Ao clicar no botão você autoriza o Money Times a utilizar os dados fornecidos para encaminhar conteúdos informativos e publicitários.

Usamos cookies para guardar estatísticas de visitas, personalizar anúncios e melhorar sua experiência de navegação. Ao continuar, você concorda com nossas políticas de cookies.

Fechar