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Eletromidia é a ação certa para aproveitar a retomada econômica

30 mar 2021, 14:46 - atualizado em 30 mar 2021, 14:55
Eletromidia
No quarto trimestre, a empresa lucrou 49% menos, para R$ 8 milhões (Imagem: Eletromidia/Divulgação)

A Eletromidia (ELMD3), com os seus telões de publicidade, precisa do movimento das pessoas para lucrar, o que se torna tarefa árdua em uma pandemia como a do coronavírus.

Os impactos da crise foram sentidos nos números do ano passado: em 2020, a empresa reverteu o lucro de R$ 15 milhões de 2019 e terminou o período com prejuízo de R$ 29 milhões.

No quarto trimestre, a Eletromidia lucrou 49% menos, para R$ 8 milhões.

Mesmo assim, a Ágora está confiante com os papéis da companhia e vê o impacto da Covid como algo passageiro.

“O resultado foi positivo, principalmente porque reflete a capacidade de recuperação da empresa na medida em que a audiência das telas se recupera do impacto causado pela crise da Covid”, apontam os analistas Fred Mendes e Luiza Mussi.

Eles lembram que o total de telas aumentou 4,2% no comparativo anual, explicado pelo crescimento do segmento de elevadores de cerca de 12% no comparativo anual.

“Acreditamos que o agravamento do quadro de restrições de movimentação já se reflete na cotação das ações da Eletromidia, dado que a vemos queda de 11% desde o IPO”, argumentam.

E toda essa queda pode representar uma bela oportunidade. Na avaliação da dupla, o papel está com desconto de 45% para os concorrentes, o que demonstra um bom ponto de entrada.

“Apesar do risco de pressão de receita no curto prazo por causa disso, mantemos nossa perspectiva positiva para a Eletromedia, visto que vemos a empresa em uma posição forte para impulsionar o crescimento, uma vez que as medidas de distanciamento social se tornem menos restritas”, concluem.

A Ágora tem recomendação de compra para as ações, com preço-alvo de R$ 24 até o final do ano, o que representa potencial de valorização de 51%.

Editor-assistente
Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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