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Elon Musk é investigado por uso inadequado de informações privilegiadas nos EUA

25 fev 2022, 15:19 - atualizado em 25 fev 2022, 15:19
Tesla
Elon Musk e seu irmão, Kimbal Musk, são acusados de utilizarem informações privilegiadas em negociações de ações da empresa (Imagem: Shutterstock/Zigres)

Parece que Elon Musk está com problemas na justiça americana. A Comissão de Valores Mobiliários (SEC, na sigla em inglês) dos Estados Unidos está investigando o bilionário e seu irmão, Kimbal Musk, por “insider trading”, ou seja, o uso inadequado de informações privilegiadas.

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De acordo com o Wall Street Journal, em 6 de novembro de 2021, o empresário publicou um tuíte questionando seus seguidores se deveria vender 10% do capital da Tesla (TSLA; TSLA34), sua empresa de automóveis.

No dia anterior à publicação, seu irmão Kimbal  havia vendido mais 80 mil ações da empresa no valor de US$ 108 milhões de dólares.

Pouco tempo depois, Musk vendeu o percentual de sua empresa sugerido nas redes sociais em uma transação de milhões de dólares.

Para a SEC, a “coincidência” pode ser interpretada como uma violação às normas que impedem funcionários de realizarem negociações com informações não divulgadas.

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A rixa entre Musk e a Comissão de Valores Mobiliários norte-americana também não é nova. Em 2018, o CEO da Tesla realizou publicações no Twitter (TWTR; TWTR34) afirmando que poderia tornar sua empresa privada, o que gerou grande desconforto junto ao órgão regulador.

Após um processo, o executivo concordou em solicitar aprovação prévia da comissão antes de divulgar em plataformas digitais qualquer transação financeira relevante.

Desde então, o empresário sul-africano é observado pela SEC para evitar a publicação de posts não regularizados.

O decorrer do processo tem desgastado ainda mais a relação entre um dos maiores empresários do planeta e o principal órgão regulador do mercado financeiro internacional.

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Apesar do problema ser quase pessoal, os efeitos da disputa sobre as ações da empresa podem afetar também seus investidores.

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Estagiário
Estudante de jornalismo na Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM). Foi tradutor no Programa de Voluntários Internacionais da ONU durante dois anos. Na universidade, desenvolve pesquisas em Linguagem e História do Pensamento Social Brasileiro. Escreve sobre tecnologia, ciência, conflitos e assuntos internacionais.
renan.nunes@moneytimes.com.br
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Estudante de jornalismo na Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM). Foi tradutor no Programa de Voluntários Internacionais da ONU durante dois anos. Na universidade, desenvolve pesquisas em Linguagem e História do Pensamento Social Brasileiro. Escreve sobre tecnologia, ciência, conflitos e assuntos internacionais.
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