Comprar ou vender?

‘Em breve’ será o momento de comprar mais ativos de renda variável, diz Persevera

09 set 2023, 12:03 - atualizado em 09 set 2023, 12:09
Ibovespa
A casa destacou que está posicionada para uma valorização do real  (Imagem: Diana Cheng/Money Times)

A Persevera disse em carta mensal de agosto que continua com posições menores e com perfil mais oportunista em renda variável – ações, Fundos Imobiliários, BDRs, Fundos de Investimentos, ETFs e câmbio.

No entanto, a gestora ponderou que, com o início do ciclo de queda dos juros, acredita que “em breve” será o momento de aumentar a exposição ao mercado de renda variável de “forma relevante”.

Para a casa, reações do mercado em relação aos desdobramentos fiscais “parecem exageradas”.

A gestora disse concordar que estimativas de arrecadação do PLOA não serão atingidas, mas afirmou que o Congresso continua reduzindo os impactos das decisões do Executivo para aumento de arrecadação.

Em agosto o Persevera Nêmesis, fundos de ações da gestora, subiu 0,57% contra queda de cerca de 5% do Ibovespa.

Juros, dólar e crédito privado

A Persevera afirmou que, no mercado internacional, a reversão do choque de oferta da pandemia, combinada ao aperto monetário do Fed, deverá levar os dados de atividade e inflação a corroborar o fim das altas dos juros.

A casa destacou que está posicionada para uma valorização do real e disse, inclusive, que não descarta que a cotação do dólar chegue na casa de R$ 4,20-R$ 4,50.

“Além do diferencial de juros ainda elevado, o nível depreciado da taxa de câmbio, combinado à safra agrícola recorde e aos preços de commodities favoráveis vem trazendo seguidas surpresas positivas do lado da balança comercial, que deverá fechar o ano com um superávit que pode beirar US$ 90 bilhões, o maior da história”, disse.

No mercado de crédito privado, a Persevera disse entender que os prêmios continuarão se reduzindo, o que tem levado, segundo a carta, a gestora a gradualmente construir posições no veículo pós-fixado da gestora, o Persevera Trinity.

O fundo, de acordo com o documento, continuou apresentando resultados positivos, de 101,7% do CDI no mês e 101,2% do CDI em três meses, impulsionado pela continuidade da queda dos prêmios das LFTs.

Editor
Jornalista formado pela Universidade Federal do Paraná (UFPR), com MBA em finanças pela Estácio. Colaborou com Gazeta do Povo, Estadão, entre outros.
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