Combustíveis

Em defasagem na Petrobras, gasolina sobe nos postos e garante alta do etanol na usina

18 jan 2021, 9:45 - atualizado em 18 jan 2021, 10:14
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Gasolina ficou mais cara no varejo e deu mais ânimo ao etanol hidratado nas empresas fabricantes (Imagem: REUTERS/Paulo Whitaker)

A previsão de que o etanol hidratado engataria uma quarta semana consecutiva de alta nas indústrias se confirmou na sexta, quando, no levantamento do Cepea/Esalq, se apontou mais 0,47%, a R$ 2,0737 o litro de livre de frete e impostos.

A nova tabela do biocombustível cobrada nas usinas e destilarias de certa forma está em linha com o que o Grupo Triex apurou ao longo dos últimos dias na região de Ribeirão Preto. O preço bruto praticado chegou a R$ 2,58.

Enquanto o preço da gasolina nos postos avançou 0,15%, para a média de R$ 4,572 o litro, a agência reguladora ANP também registrou queda de 0,06% (R$ 3,202) do etanol, tímida, porém segurou novo potencial de elevação após os mais 0,75% na semana de 4 a 8 de janeiro.

O combustível de petróleo perdeu um pouco mais de competitividade, já que muitos analistas acreditam que o varejo não havia repassado todos os aumentos na refinaria (o último foi de 5% no final) de dezembro, nem a Petrobras (PETR3; PETR4) havia repassado todo o petróleo mais caro há várias semanas.

A demanda está ajustada, mas, além da entressafra em curso, a gasolina tem mostrado fôlego para reajustes nas bombas ainda sem novos aumentos da estatal.

Como o mercado avalia em até R$ 0,30 a defasagem de preços da gasolina na refinaria e a Petrobras ainda não sinalizou com novos aumentos, após o último de 5% no final de dezembro do petróleo, as distribuidoras demandam mais o hidratado até como prevenção.

O petróleo vem de leve quedas, mas ainda persegue um patamar elevado em Londres. Nesta segunda (18) está perdendo por volta de 0,60, a US$ 54,77, às 9h44 (Brasília).

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Repórter no Agro Times
Jornalista de muitas redações nacionais e internacionais, sempre em economia, após um improvável debut em ‘cultura e variedades’, no final dos anos de 1970, está estacionado no agronegócio há certo tempo e, no Money Times, desde 2019.
giovanni.lorenzon@moneytimes.com.br
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