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Em dia negativo para a bolsa, EDP Energias Brasil lidera altas do Ibovespa após balanço

26 out 2021, 18:01 - atualizado em 26 out 2021, 18:01
EDP
Desempenho da bolsa era majoritariamente negativo na manhã desta terça. (Imagem: Facebook/EDP)

As ações da EDP Energias Brasil (ENBR3) foram a maior alta do Ibovespa desta terça-feira (26), dia em que o principal índice da bolsa derreteu 2%. Os papéis da holding do setor elétrico subiram 2,23%, a R$ 19,67.

O mercado reage ao balanço do terceiro trimestre divulgado pela empresa e ao anúncio do programa de recompra de até 23,6 milhões de ações – medida que tende a valorizar o preço unitário da ação.

No terceiro trimestre, a EDP Energias Brasil registrou lucro líquido de R$ 510,5 milhões, alta anual de 70,3%, com avanço processo para a venda de três hidrelétricas. O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) ajustado somou R$ 753,9 milhões, ganhos de 30,1%.

Os principais fatores para o bom resultado foram maiores tarifas de energia, maiores compras de energia, bom controle de custos e maior venda de energia no mercado de surto prazo, lembrou a XP. A corretora manteve a recomendação de compra para a ENBR3, com preço-alvo de R$ 22 por ação.

“Temos uma visão positiva dos resultados da EDP no terceiro trimestre dado que a empresa teve um desempenho superior num cenário hidrológico adverso com Ebitda e lucro líquido acima do consenso”, disseram os analistas Victor Burke e Maíra Maldonado.

Bolsa fecha em queda

Ibovespa (IBOVvoltou a fechar abaixo dos 107 mil pontos nesta terça-feira, com o IPCA-15 de outubro reforçando a deterioração do quadro inflacionário no país e as expectativas de um aumento mais forte nos juros pelo Banco Central.

Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa caiu 2,11%, a 106.419,53 pontos, devolvendo quase toda a alta da véspera, quando experimentou uma trégua após a pior semana desde o final de março do ano passado.

O volume financeiro da sessão somou 27,2 bilhões de reais.

O IPCA-15 subiu 1,2% em outubro, maior leitura para o mês desde 1995, com piora qualitativa e acima das expectativas, o que provocou forte alta nas taxas futuras de juros, contaminando os negócios com ações.

(Com Reuters)

Editor
Jornalista formado pela Universidade Federal do Paraná (UFPR), com MBA em finanças pela Estácio. Colaborou com Gazeta do Povo, Estadão, entre outros.
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Jornalista formado pela Universidade Federal do Paraná (UFPR), com MBA em finanças pela Estácio. Colaborou com Gazeta do Povo, Estadão, entre outros.
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