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Em dias de recorde do Ibovespa (IBOV), gringos injetam R$ 1,7 bilhão na B3

28 set 2025, 14:30 - atualizado em 28 set 2025, 13:50
ibovespa
(Imagem: REUTERS/Amanda Perobelli)

Nos dias em que o Ibovespa (IBOV) renovou máximas históricas esta semana, os investidores estrangeiros injetaram R$ 1,7 bilhão na bolsa de valores brasileira.

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Na terça-feira (23), o índice cravou o recorde de 146.424,94 pontos, com entrada de R$ 1,1 bilhão dos gringos na B3. Já na quarta (24), avançou para 146.491,75 pontos, renovando o topo, impulsionado por mais R$ 551,6 milhões.

Na segunda-feira (22), os estrangeiros já haviam colocado R$ 801,5 milhões na bolsa. Assim, até o terceiro pregão da semana, o saldo somava R$ 2,5 bilhões.

O movimento do Ibovespa foi puxado principalmente pelo aceno do presidente dos Estados Unidos (EUA) para Lula na 80ª Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU). Donald Trump disse que pode se encontrar com o brasileiro nesta semana.

“Eu estava entrando e o líder do Brasil estava saindo. Nós nos vimos, eu o vi, ele me viu, e nós nos abraçamos”, disse Trump. “Ele pareceu um homem muito agradável. Na verdade, ele gostou de mim e eu gostei dele. E eu só faço negócio com quem eu gosto.”

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O governo brasileiro, por sua vez, confirmou a possibilidade de uma conversa entre os presidentes.

Ibovespa fecha a semana em queda

Apesar do impulso inicial, o Ibovespa perdeu força no fim da semana e acumulou queda de 0,29%.

Na quinta (25), recuou 0,81%, e, na sexta (26), terminou praticamente estável.

Além da realização de lucros, a pressão de Vale (VALE3) e Petrobras (PETR4) pesou sobre o índice. O pregão também refletiu a expectativa por um eventual encontro entre Trump e Lula.

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Editora-assistente
Editora-assistente no Money Times e graduada em Jornalismo pela Unesp - Universidade Estadual Paulista. Atua na área de macroeconomia, finanças e investimentos desde 2021.
giovana.leal@moneytimes.com.br
Editora-assistente no Money Times e graduada em Jornalismo pela Unesp - Universidade Estadual Paulista. Atua na área de macroeconomia, finanças e investimentos desde 2021.