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Em mais recente golpe à China, EUA elaboram lista de sanções com 89 empresas com laços militares

23 nov 2020, 8:12 - atualizado em 23 nov 2020, 8:12
China,Eua
Um porta-voz do Departamento de Comércio dos EUA, que produziu a lista, não quis comentar (Imagem: REUTERS/Yuri Gripas)

O governo norte-americano está perto de declarar que 89 empresas aeroespaciais e outras companhias chinesas têm laços militares, impedindo-as de comprar uma variedade de produtos e tecnologia dos Estados Unidos, de acordo com um esboço da lista visto pela Reuters.

A lista, se publicada, pode agravar ainda mais as tensões comerciais com Pequim e prejudicar empresas norte-americanas que vendem peças e componentes de aviação civil para a China, entre outros setores.

Um porta-voz do Departamento de Comércio dos EUA, que produziu a lista, não quis comentar.

Falando em Pequim, o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Zhao Lijian, disse que a China “se opõe firmemente à supressão não provocada de empresas chinesas pelos Estados Unidos”.

O que os EUA estão fazendo viola gravemente o princípio da competição de mercado e as normas internacionais para comércio e investimento que os norte-americanos afirmam defender, acrescentou.

As empresas chinesas sempre operaram de acordo com a lei e seguem estritamente as leis e regulamentos locais quando operam no exterior, inclusive nos Estados Unidos, disse Zhao.

A Commercial Aircraft Corp of China (Comac), que está liderando os esforços chineses para competir com a Boeing e a Airbus, está na lista, assim como a Aviation Industry Corporation of China (Avic) e dez de suas entidades relacionadas.

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A Reuters é uma das mais importantes e respeitadas agências de notícias do mundo. Fundada em 1851, no Reino Unido, por Paul Reuter. Com o tempo, expandiu sua cobertura para notícias gerais, políticas, econômicas e internacionais.
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