Boi

Em terça ainda sem força, alta do Cepea na véspera reflete amostragem menor ou mais boi China

14 abr 2020, 12:27 - atualizado em 14 abr 2020, 12:27
Pouca força das vendas de carne bovina no mercado interno e exportações para China à espera de consolidação (Imagem: REUTERS/Paulo Whitaker)

Para um dia de pouca liquidez e em mercado de baixo apetite, a alta do Cepea/Esalq para o boi, na segunda, surpreendeu mais ainda porque nesta terça (14) os fundamentos nada mudaram em São Paulo.

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A instituição deu alta de 2,15%, elevando o boi gordo a R$ 202,30, contra a média registrado por outras referências. A Agrifatto repete hoje o observado ontem, entre R$ 190,00 a R$ 195,00 para o boi comum.

A Scot consultoria trouxe referências até menores.

“Possivelmente o baixo volume de negociações ocasionou em um número de amostragem muito pequeno, levando a essa alta inesperada”, avalia Caroline Matos, da Agrifatto, para quem a situação não se alterou com o mercado interno descapitalizado.

Há uma possibilidade de que as informações recolhidas também se concentraram em boi China, padrão exportação, que está na faixa de R$ 205,00, já que há uma campanha forte em grupos de grandes produtores para não deixarem de informar o Cepea. No Grupo Pecuária Brasíl (GPB), por exemplo.

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Houve uma melhora nas exportações com a China voltando às compras, mas ainda os volumes e a regularidade ficarão mais claras ao final de abril.

Já Felippe Reis, analista da Scot, avalia que houve uma melhora das vendas de carne bovina dianteira, mais baratas, mostrando que a população está preocupada com a manutenção da renda ante as incertezas da crise sanitária-econômica.

Para somar, tanto a analista da Agrifatto quanto o da Scot estão começando a enxergar alguma pressão de outono sobre os pastos, o que ajuda a limar preços com mais oferta de animais. A partir de maio, sim, deverá ficar mais acentuado a cara da entressafra.

 

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Repórter no Agro Times
Jornalista de muitas redações nacionais e internacionais, sempre em economia, após um improvável debut em ‘cultura e variedades’, no final dos anos de 1970, está estacionado no agronegócio há certo tempo e, no Money Times, desde 2019.
giovanni.lorenzon@moneytimes.com.br
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