Embarques de amendoim devem representar metade da produção pelo quarto ano seguido

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Caso o Brasil mantenha a escrita dos últimos três anos, em 2021 metade do amendoim produzido será exportado para rechear as guloseimas mundo afora, com destaque para os mercados europeus.

De janeiro a junho, dados trabalhados pela Associação Brasileira da Indústria de Chocolates, Amendoim e Balas (Abicab) registraram 107 mil toneladas do grão in natura, correspondendo a US$ 138 milhões.

Na safra 20/21, a estimativa é a produção alcançar em torno de 570 mil toneladas, pouco a mais de 20 mil/t sobre a anterior.

Em relação ao produto processado, a Abicab confirma os dados da Secex, em 3,2 mil/t em exportações, que subiram 77,8% sobre os mesmos meses de 2020.

As estatísticas comprovam o engajamento do setor em programas de qualidade para monitorar o grau de toxina nos produtos dentro dos padrões exigidos pelos principais mercados, e que teriam recolocado o Brasil na rota do fluxo global de amendoim, informa Renato Fechino, vice-presidente da Abicab.

O País responde por 7% do suprimento das cadeias importadoras, de cerca de US$ 3,3 bilhões com base em 2019, antes da pandemia.