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Embraer (EMBR3): Acordo histórico evidencia forte momento da fabricante de aviões, avalia Itaú BBA; ações disparam 15%

05 fev 2025, 16:47 - atualizado em 05 fev 2025, 18:25
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As ações da Embraer são uma das principais escolhas do Itaú BBA (Imagem: Divulgação/Embraer)

As ações da Embraer (EMBR3) viveram um dia de glória nesta quarta-feira (5), mantendo, ao menos neste início de 2025, o excelente desempenho registrado no ano anterior. Os papéis subiram 15,51%, a R$ 66,37. Acompanhe o tempo real.

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Vale lembrar que a companhia foi o grande destaque de 2024, com uma disparada anual de 150%. No acumulado deste ano, o avanço supera 14%.



Nesta quarta, a fabricante brasileira informou ao mercado que sua divisão de jatos executivos, a Embraer Executive Jets, fechou um contrato com a empresa de aviação privada americana Flexjet.

O acordo, avaliado em até US$ 7 bilhões (R$ 40,54 bilhões na cotação atual), representa o maior pedido firme — compra de bens ou serviços, sem possibilidade de cancelamento ou modificação sem penalidades — já realizado por ambas as empresas.

Na avaliação do Itaú BBAo acordo reforça a confiança dos investidores no forte momento da Embraer. A casa tem classificação outperform (desempenho esperado acima da média do mercado, equivalente a compra) para ERJ (ADR da Embraer).

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Os analistas já vinham defendendo que o segmento de “Aviação Executiva e Serviços & Suporte” foram os principais impulsionadores da tese de investimento da compania, representando 80% do Ebit (lucro antes de juros e imposto de renda), enquanto “Comercial e Defesa” podem ser vistos como opcionalidades.

“Esta ordem valida ainda mais nossa tese e o forte momento dos jatos executivos, com o backlog (pedidos confirmados) da empresa praticamente dobrando após este acordo”, afirmam os analistas.

A expectativa do BBA é que esse avanço sustente o crescimento do Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) da comapnhia de pelo menos 10% ao ano até 2028.

Os analistas estimam que isso se traduza em uma taxa interna de retorno (TIR) de cerca de 15%, sendo que um potencial aumento dos segmentos “Comercial” e de “Defesa” pode levar esta TIR para 20%.

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“A ação continua sendo uma tese negligenciada, com alta liquidez, bom momento e tendências positivas na revisão de lucros, reforçando nossa convicção na Embraer como uma de nossas principais escolhas (top picks)”.

Acordo Embrar e Flexjet

O contrato inclui um pedido firme de 182 aeronaves e 30 opções, abrangendo modelos como o Praetor 600, Praetor 500 e Phenom 300E, além de um pacote de serviços e suporte.

Vale destacar que a Flexjet foi a primeira cliente frotista dos jatos Praetor da Embraer e, agora, adiciona a nova geração do Phenom 300E ao seu crescente portfólio global, conforme comunicado da companhia.

A parceria entre a Embraer e a Flexjet é de longa data, iniciada em 2003, quando a Flight Options — empresa que passou a integrar o grupo Flexjet em 2015 — se tornou a primeira operadora de propriedade compartilhada a incorporar o jato Legacy Executive à sua frota.

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Com essa nova encomenda, a frota da Flexjet deverá quase dobrar de tamanho nos próximos cinco anos. No entanto, a Embraer não detalhou quando os pedidos serão incorporados à sua carteira ou ao cronograma de entregas da companhia.

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Repórter
Formada em jornalismo pela Universidade Nove de Julho. Ingressou no Money Times em 2022 e cobre empresas.
lorena.matos@moneytimes.com.br
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