Embraer (EMBR3) entra para frota da Latam com a aquisição de até 74 aeronaves E195-E2

O Grupo Latam fechou acordo com a Embraer (EMBR3) para o pedido de 74 aeronaves E195-E2, sendo 24 entregas firmes e 50 opções adicionais de compra, mostra comunicado da fabricante brasileira enviado ao mercado nesta segunda (22).
O pedido firme das aeronaves está avaliando em aproximadamente US$ 2,1 bilhões, em preço de tabela dos aviões. O pedido do Grupo Latam à Embraer acompanha o plano de expansão da conectividade na América do Sul.
Segundo o documento, o início das entregas está previsto para o segundo semestre de 2026, inicialmente para a Latam Airlines Brasil, com potencial de inclusão de outras afiliadas do grupo no futuro.
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Até então, a Latam não operava aviões da Embraer. O último pedido de aeronaves E2 no Brasil ocorreu pela Azul, a única a voar com essa geração de jatos comerciais no país.
Vale pontuar que o modelo é o mesmo do pedido da companhia aérea dos Estados Unidos Avelo Airlines, realizado no início deste mês. A encomenda estabeleceu um marco ao ser a primeira aérea a operar a maior aeronave comercial da fabricante brasileira nos EUA.
Embraer mira entregas de 100 jatos comerciais por ano em 2028
A Embraer espera atingir em 2028 o nível de 100 entregas de aeronaves comerciais por ano, disse o presidente-executivo à Reuters, acrescentando que problemas na cadeia de suprimentos provavelmente impedirão a fabricante brasileira de atingir essa marca antes.
A terceira maior fabricante de aviões do mundo aumentou as entregas anuais desde 2021, como parte da recuperação da crise do setor desencadeada pela pandemia. A empresa prevê entre 77 e 85 entregas de jatos comerciais este ano, ante 73 em 2024.
O presidente-executivo da companhia, Francisco Gomes Neto, já havia alertado anteriormente que problemas na cadeia de suprimentos continuariam limitando os planos de produção da Embraer, que alcançou pela última vez a marca de 100 entregas em um único ano em 2017.
“O ano de 2026 ainda vai ser mais desafiador para a produção de jatos comerciais”, disse ele em entrevista na quarta-feira.
*Com informações da Reuters