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Embraer (EMBR3) reverte lucro e registra prejuízo de R$ 53,4 milhões no 2T25; veja o balanço

05 ago 2025, 8:14 - atualizado em 05 ago 2025, 8:14
Embraer
A Embraer (EMBR3) reportou um prejuízo líquido ajustado de R$ 53,4 milhões no segundo trimestre de 2025 (2T25). (Imagem: Wikimedia)

A Embraer (EMBR3) reportou um prejuízo líquido ajustado de R$ 53,4 milhões no segundo trimestre de 2025 (2T25), mostra relatório enviado ao mercado nesta terça-feira (5). O resultado representa uma reversão do lucro de R$ 415,7 milhões registrado no mesmo período em 2024.

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Já o Ebitda (lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado, que mede o desempenho operacional, cresceu para R$ 1,39 bilhão, ante R$ 995,5 milhões no segundo trimestre do ano anterior.

A margem Ebitda ajustada atingiu 13,5% no segundo trimestre deste ano, uma alta ante os 12,7% do ano anterior.

O Ebit (lucros antes de juros e impostos) ajustado da Embraer totalizou R$ 1,08 bilhão, frente os R$ 725,5 milhões do mesmo período do ano anterior. A margem Ebit ficou em 10,6%.

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No segundo trimestre deste ano, a fabricante de aeronaves brasileira totalizou R$ 10,3 bilhões em receitas líquidas, um avanço ante os R$ 7,8 bilhões do 2T24.

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Conforme a companhia, a Aviação Executiva foi o destaque do trimestre, com crescimento de 74% na receita comparada ao ano anterior. Já Defesa & Segurança, Serviços & Suporte e Aviação Comercial também apresentaram bom desempenho, com aumentos de 28%, 23% e 11% comparadas ao mesmo período do ano anterior, respectivamente.

A Embraer destaca no relatório que não houve impactos materiais das tarifas dos Estados Unidos nos números do segundo trimestre de 2025.

Estimativas para 2025

A Embraer reiterou no balanço suas estimativas de entregas de aviões para este ano, com expectativa de entregas da Aviação Comercial entre 77 e 85 aeronaves, o que representaria uma alta de 10% do ponto médio em comparação anual, e na Aviação Executiva e entre 145 e 155 jatos, um avanço de 15% ano a ano.

Do lado financeiro, a companhia espera receitas na faixa do US$ 7 e US$ 7,5 bilhões, margem Ebit (lucros antes de juros e impostos) ajustada entre 7,5% e 8,3% e fluxo de caixa livre ajustado de US$ 200 milhões ou maior.

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Veja o balanço na íntegra

 

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Repórter
Formada em jornalismo pela Universidade Nove de Julho. Ingressou no Money Times em 2022 e cobre empresas.
lorena.matos@moneytimes.com.br
Formada em jornalismo pela Universidade Nove de Julho. Ingressou no Money Times em 2022 e cobre empresas.