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Emissão de ações do governo na Eletrobras deve acontecer no 1º tri de 2022, diz ministro

22 jun 2021, 10:38 - atualizado em 22 jun 2021, 10:38
Eletrobras
Bento Albuquerque reafirmou a expectativa do governo, de que o processo seja finalizado até o início do próximo ano. (Imagem: REUTERS/ Ueslei Marcelino)

O processo de privatização da Eletrobras (ELET3; ELET5; ELET6), que vai se dar por meio de emissões de ações diluindo o controle da União, deverá ocorrer durante o primeiro trimestre de 2022, disse o ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, nesta terça-feira, após a aprovação da desestatização na Câmara, na véspera.

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“Em termos de modelagem deverá ser encerrado em novembro, dezembro, pelo BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social). E nós temos a expectativa que no primeiro trimestre de 2022 haja o início do processo de emissão de ações, da capitalização da empresa”, afirmou o ministro, em entrevista à rádio CBN nesta manhã.

Ele reafirmou a expectativa do governo, de que o processo seja finalizado até o início do próximo ano.

Os estudos de modelagem financeira, conduzidos pelo BNDES e que precisam ser aprovados pelo Conselho Nacional de Política Energética (CNPE), vão definir os valores da operação financeira e a quantidade de ações que a União irá manter na companhia”, disse o presidente da Eletrobras, Rodrigo Limp, em nota na noite de segunda-feira.

O prazo para a sanção do texto pelo presidente da República é de 15 dias úteis após o envio pela Câmara dos Deputados, que aprovou a proposta em segunda votação, após aprovação do Senado.

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“A aprovação nas Casas Legislativas é um passo importante para a concretização deste projeto, que foi apresentado pela primeira vez em 2017. A capitalização é fundamental para que a empresa amplie a sua capacidade de investimentos”, destacou Limp.

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A Reuters é uma das mais importantes e respeitadas agências de notícias do mundo. Fundada em 1851, no Reino Unido, por Paul Reuter. Com o tempo, expandiu sua cobertura para notícias gerais, políticas, econômicas e internacionais.
reuters@moneytimes.com.br
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