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Empresa de recarga de patinetes contrata pesos-pesados do setor

29 ago 2019, 16:57 - atualizado em 29 ago 2019, 16:57
Patinetes elétricas na Europa
Existem algumas questões importantes que atormentam o setor: a logística de recarrega todos os dias, e os órgãos reguladores das cidades que avaliam expulsar as empresas por congestionar as vias públicas (Imagem: Peter Juelich/Bloomberg)

Empresas de patinetes elétricos devem estar no topo: registram forte crescimento de usuários, adoção global e investidores contentes em subsidiar bilhões de dólares em perdas.

Mas existem algumas questões importantes que atormentam o setor: a logística de recarregar milhares de veículos elétricos todos os dias, e os órgãos reguladores das cidades que avaliam expulsar as empresas por congestionar as vias públicas.

Uma nova empresa, a GetCharged, quer atacar os dois problemas e trouxe alguns pesos-pesados do setor de patinetes elétricos para ajudar.

Noa Khamallah, que fez parte do alto escalão da Lime, bem como de sua concorrente europeia Voi Technology, foi contratado como cofundador e vice-presidente de assuntos governamentais e estratégia global, com sede em Paris, segundo pessoas com conhecimento do assunto que pediram anonimato porque a informação é confidencial.

A GetCharged, que adota o nome comercial de Charge, agora também conta com Caen Contee como assessor, que está ajudando no recrutamento e captação de recursos, disseram as pessoas. Contee estava na equipe de fundadores da Lime, líder em patinetes elétricos, avaliada recentemente em mais de US$ 2 bilhões. Contee e Khamallah trabalharão ao lado de Dan Waldman e Andrew Fox, que estão em Nova York, ambos cofundadores da Charge, fundada há um ano, e que também foram os primeiros investidores da Lime.

Uma porta-voz da Charge não quis comentar as informações.

A Charge, que fornece às cidades estações de recarga para patinetes elétricos, não é a única empresa a tentar encontrar uma solução para a complicada logística da expansão dos patinetes. A Swiftmile, outra startup, também atua nessa área, assim como a Lyft, que testou sua própria versão. No momento, no entanto, a maioria dos patinetes elétricos permanece sem estações de recarga, forçando as empresas a ter funcionários para coletar os veículos e recarregá-los da noite para o dia – uma atividade cara e difícil.

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