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Empresas Simples de Crédito ultrapassam a marca de 200 negócios criados

05 ago 2019, 20:00 - atualizado em 05 ago 2019, 20:00
A instituição estima que o novo modelo de acesso a crédito deva injetar R$ 20 bilhões por ano em novos recursos para os pequenos negócios brasileiros (Imagem: Pixabay)

As Empresas Simples de Crédito (ESC) ultrapassaram a marca de 200 negócios apenas três meses depois da lei que criou a categoria ter sido assinada.

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De acordo com o levantamento do Sebrae, as ESC já realizaram 84 operações, totalizando R$ 1,5 milhão (média de R$ 17,8 mil).

Além disso, a instituição estima que o novo modelo de acesso a crédito deva injetar R$ 20 bilhões por ano em novos recursos para os pequenos negócios brasileiros. Esse resultado deve ser alcançado quando as primeiras mil ESC entrarem em atividade, até o fim de 2020.

Para o presidente do Sebrae, Carlos Melles, a marca de 200 empresas formalizadas precisa ser comemorada.

“A Empresa Simples de Crédito é uma conquista, não apenas dos empreendedores, mas da sociedade. Esse instrumento veio para impulsionar a economia brasileira, propiciando a criação de novos empregos nos pequenos negócios, que são os principais responsáveis pela geração de postos de trabalho no país”, comenta Melles.

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As ESC foram criadas para aumentar a oferta de financiamento para as micro e pequenas empresas. Um levantamento do próprio Sebrae, que ouviu 3.020 micros e pequenas empresas, mostrou que 20% desses entrevistados já tiveram o pedido de empréstimo negado pelos bancos.

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Pesquisa

Segundo o Sebrae,  30% das ESC já realizaram alguma operação de crédito ao longo desses três meses e 58% dessas operações estão situadas na faixa entre R$ 11 mil e R$ 30 mil. Ao todo, foram consultados mais de 100 Empresas Simples de Crédito.

Para 25% das empresas ouvidas, a taxa de juros ficou entre 3,1% e 4% ao mês. Em relação ao prazo, 58% das operações foram estabelecidas entre seis e 12 meses.

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Editor-assistente
Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022, 2023 e 2024. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
renan.dantas@moneytimes.com.br
Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022, 2023 e 2024. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.