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Enauta tem queda de 18,5% no lucro do 4º trimestre; produção avança 35%

12 mar 2020, 9:19 - atualizado em 12 mar 2020, 9:21
Enauta
A receita líquida da companhia totalizou R$ 404,4 milhões no trimestre, representando um crescimento de 35,4% em relação aos R$ 298,7 dos últimos três meses de 2018 (Imagem: Reprodução/Enauta)

O lucro líquido da Enauta (ENAT3) no quarto trimestre de 2019 caiu 18,5% e atingiu R$ 102,1 milhões, de acordo com os dados divulgados pela empresa ontem (11). O valor registrado no mesmo período de 2018 foi de R$ 125,3 milhões.

Na análise dos 12 meses do ano, o lucro retraiu 49,3% e chegou a R$ 215,5 milhões.

A receita líquida da companhia totalizou R$ 404,4 milhões no trimestre, representando um crescimento de 35,4% em relação aos R$ 298,7 dos últimos três meses de 2018. No acumulado, o montante somou R$ 1,1 bilhão, alta de 39,4%.

O Ebitdax, indicador próprio para empresas de exploração de óleo, subiu R$ 62,2% entre outubro e dezembro, alcançando R$ 259,1 milhões. No ano completo de 2019, houve avanço de R$ 16,7%, de R$ 574,8 milhões para R$ 670,7 milhões.

A margem Ebitdax encerrou em 64,1% no trimestre e 60,3% no ano.

A produção total da companhia atingiu 2,5 milhões de barris de óleo equivalente (boe) na base trimestral, crescendo 35% comparado com o fim de 2018. Na análise do acumulado, a quantidade produzida subiu 10%, totalizando 7,2 milhões de boe.

Além do desempenho financeiro, a Enauta divulgou a proposta de distribuição de R$ 300 milhões em dividendos para o exercício de 2019. O montante inclui o dividendo mínimo estipulado no estatuto social da companhia, e está sujeito à aprovação da assembleia em 16 de abril de 2020.

Sobre a atual situação da companhia, a Enauta disse que compreende que o cenário traz uma volatilidade maior para seus negócios, especialmente no curto prazo.

“Olhando para o médio e longo prazos, tendo em vista as últimos licitações e o reposicionamento do governo com relação às condicionantes econômicas e contratuais das licitações, a empresa poderá rever suas perspectivas com relação a uma possível entrada no pré-sal, visando melhores condições e/ou a realização de aquisições oportunísticas”, completou.

Confira o balanço completo a seguir:

Editora-assistente
Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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