Energisa (ENGI11) tem lucro ajustado recorrente 32,5% maior no segundo trimestre

A Energisa (ENGI11) divulgou nesta quinta-feira (7) um lucro líquido ajustado recorrente 32,5% maior no segundo trimestre em relação ao apurado no mesmo período do ano passado, em R$ 440,5 milhões, conforme relatório de resultados.
De acordo com a empresa, a “linha de “Holdings e Outros” foi impactada negativamente pelo resultado financeiro que foi influenciado pelos seguintes efeitos de marcação ao mercado (MTM) das operações de opção de compra das ações da EPM e EPNE, aumento do saldo da dívida líquida em 26,5% e crescimento do custo médio da dívida líquida de 14,4% a.a. no 2T25 versus 11,27% a.a. no 2T24”
O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) da Energisa no período somou R$ 1,94 bilhão, crescimento de 21,6% no comparativo anual, com a margem Ebitda avançando de 23,3% para 25,4% na mesma base.
“Esse aumento [do Ebitda] deveu-se à maior receita no segmento de distribuição de energia e à melhora do PMSO consolidado, impulsionada principalmente pela queda registrada no PMSO da transmissão e (re)energisa e pelo crescimento abaixo da inflação do PMSO do segmento de distribuição de energia. Adicionalmente, o Ebitda foi impactado por um efeito positivo de marcação a mercado da ECOM de R$ 6,1 milhões no 2T25 e de despesas de R$ 51,8 milhões no 2T24, ambos referentes à carteira da Comercializadora”, afirmou a empresa em comunicado.
A dívida líquida ajustada pelos créditos setoriais totalizou R$ 27.646,8 milhões em 30 de junho de 2025, ante R$ 26.218,9 milhões em 31 de março. A alavancagem da Energisa, medida pela razão dívida líquida / Ebitda ajustado para covenants, permaneceu estável em 3,2x no comparativo trimestral.