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Energisa: mudanças climáticas causam forte contraste de consumo nos Estados atendidos

21 fev 2020, 9:30 - atualizado em 21 fev 2020, 9:30
Era dos extremos: consumo subiu muito, ou caiu muito em janeiro (Imagem: REUTERS/Ueslei Marcelino)

As mudanças climáticas impactaram os resultados da Energisa (ENGI11) em janeiro. Segundo o boletim mensal de operações, divulgado pela companhia nesta sexta-feira (21), somando-se os mercados cativo e livre, seus clientes consumiram 0,8% menos energia em janeiro, na comparação com o mesmo mês de 2019.

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No total, as 11 distribuidoras de energia que compõem a Energisa forneceram 3.021,9 gigawatts/hora (GWh). O que mais chama a atenção, porém, é a forte oscilação do consumo, para mais ou para menos, dependendo das temperaturas registradas no mês passado.

Em Mato Grosso, sua controlada EMT apresentou aumento de 3,4% do fornecimento, puxado pelos segmentos comercial (1,6% de alta) e residencial (7,2%). Na Paraíba, a EPB reportou crescimento de 2,9%, sendo que as residências consumiram 3,2% mais, e o comércio, 3,8%.

Nos dois casos, o boletim de resultados da Energisa atribui, claramente, o desempenho às “temperaturas elevadas acima da média” e “ao maior número de dias com temperatura acima da média”.

No outro polo

O fenômeno também ocorreu no Acre, onde a EAC distribuiu 1,1% mais energia em janeiro, com a demanda comercial crescendo 2,1%, e a residencial, 2,4%. Ali, a Energisa também apontou a “combinação climática de temperaturas elevadas e menor volume de chuvas”.

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Mas, em outras regiões atendidas pela concessionária, a temperatura ficou abaixo do esperado e, com isso, o consumo de energia caiu, devido à menor demanda por refrigeração. São os casos de Mato Grosso do Sul (EMS), Energisa Sul-Sudeste (ESS, que atende cidades de São Paulo e Minas Gerais), Minas Gerais (EMG) e Nova Friburgo (ENF).

As respectivas quedas no consumo foram de 4,42%, 4,90%, 2,90% e 4,3%. Em todas as situações, a Energisa atribuiu a redução a “temperaturas mais amenas” em janeiro.

Veja, a seguir, a íntegra do boletim da Energisa.

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Diretor de Redação do Money Times
Ingressou no Money Times em 2019, tendo atuado como repórter e editor. Formado em Jornalismo pela ECA/USP em 2000, é mestre em Ciência Política pela FLCH/USP e possui MBA em Derivativos e Informações Econômicas pela FIA/BM&F Bovespa. Iniciou na grande imprensa em 2000, como repórter no InvestNews da Gazeta Mercantil. Desde então, escreveu sobre economia, política, negócios e finanças para a Agência Estado, Exame.com, IstoÉ Dinheiro e O Financista, entre outros.
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