Engie (EGIE3) tem lucro líquido de R$ 738 milhões no 3T25, alta de 9,8% no ano
A Engie Brasil (EGIE3) teve um lucro líquido de R$ 738 milhões no terceiro trimestre de 2025, alta de 9,8% na comparação com o mesmo número do ano passado.
Em grande parte, o avanço acompanhou a receita líquida, que cresceu 31,8% na mesma comparação, para R$ 3,3 bilhões.
A variação positiva no faturamento tem destaque, segundo o documento publicado nesta quarta-feira (5), principalmente para o aumento de R$ 381 milhões na receita operacional líquida de geração e venda de energia do portfólio
A quantidade de energia comercializada pela Engie passou de 8.942 GWh (4.050 MW médios) no 3T24 para 10.308 GWh (4.668 MW médios) no 3T25. Esse avanço foi impulsionado pela entrada em operação comercial de novos ativos, como o Conjunto Eólico Serra do Assuruá e o Conjunto Fotovoltaico Assú Sol.
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Além disso, a empresa também destaca o incremento de R$ 352 milhões, decorrente do avanço nas obras do Sistema de Transmissão Asa Branca, que impulsionou o crescimento da receita operacional líquida do segmento de transmissão, o acréscimo de R$ 73 milhões no segmento de trading.
O avanço dessas partes minimizou a queda do preço médio de venda de energia, que saiu de R$ 215,96/MWh para R$ R$ 211,61/MWh — em parte por conta do excesso de energia que há, atualmente, no Brasil.
Os custos operacionais da Engie aumentaram R$ 612 milhões, para R$ 1,84 bilhão, na base anual. O maior impacto, nesta frente, se deu pelo aumento do custo de construção do Sistema Asa Branca, que somou R$ 286 milhões. A companhia também apresentou acréscimo nas despesas com vendas, gerais e administrativas, no montante de R$ 11 milhões.
Apesar disso, o Ebitda saltou R$ 206 milhões, para R$ 1,87 bilhão, acompanhando o faturamento.
O resultado financeiro, do outro lado, subiu R$ 79 milhões, para R$ 566 milhões, em grande parte pelos maiores gastos com juros sobre a dívida. A Engie fechou setembro com uma dívida líquida R$ 24,5 bilhões, alta de 13,8% no trimestre.