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Enquanto privatização não caminha, Sabesp pode se beneficiar de parcerias com setor privado

29 mar 2021, 18:29 - atualizado em 29 mar 2021, 18:29
Sabesp SBSP3
A Planner atualizou o modelo de investimento da Sabesp com um novo preço justo de R$ 57 (versus R$ 63) (Imagem: Money Times/Gustavo Kahil)

As atualizações no processo de privatização da Sabesp (SBSP3) continuam sendo pontos de atenção importantes na tese de investimento da companhia, mas não são as únicas. Para alguns analistas, existem alternativas positivas que podem beneficiar a empresa de saneamento.

Uma delas é a realização de parcerias com o setor privado, uma condição não descartada pela Planner e que foi favorecida com o novo marco regulatório do setor.

“Não contemplamos a privatização da companhia e/ou capitalização; ou mesmo a criação de uma
holding com a chegada de um investidor estratégico. Contudo, não descartamos a realização de parcerias da
empresa com a iniciativa privada”, disse a corretora.

A Planner atualizou a tese da Sabesp com um novo preço justo de R$ 57 (versus R$ 63). Apesar da redução, o valor implica um potencial de valorização de 39,3% em relação à cotação desta segunda-feira (29), de R$ 40,89.

A recomendação de compra foi reiterada após a divulgação dos resultados referentes ao quarto trimestre de 2020. Os números vieram sem grandes surpresas, em linha com as estimativas dos analistas.

A empresa reportou lucro líquido de R$ 831,5 milhões, queda de 21,3% em relação ao mesmo período de 2019.

Já a receita operacional líquida avançou 4%, totalizando R$ 4,9 bilhões. O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado teve crescimento de 6,9%, para R$ 1,8 bilhão, com a margem Ebitda ajustada subindo um ponto percentual, a 37,7%.

O volume faturado de água e esgoto atingiu 1 bilhão de m³, expansão de 2,5% na comparação ano a ano.

Editora-assistente
Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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