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Ensino híbrido: a tendência que o coronavírus deixará para a esfera educacional

06 abr 2020, 16:07 - atualizado em 06 abr 2020, 16:07
Do ensino básico aos mais altos níveis de qualificação, o ensino híbrido tem despontado como uma alternativa que provavelmente seguirá crescendo mesmo após o fim da doença (Imagem: FreePik)

Em reunião criada pelo BTG Pactual (BPAC11), representantes da Eleva, da Ânima (ANIM3) e da Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec) do Ministério da Educação foram unânimes ao dizer que um dos principais “legados” que a explosão do coronavírus deixará para o setor educacional é o “ensino híbrido”.

O BTG destacou que está cada vez mais comum encontrar materiais de conteúdo online para complementar as aulas presenciais. Do nível básico às mais altas qualificações, o ensino híbrido tem despontado como uma alternativa que provavelmente seguirá crescendo mesmo após o fim da doença.

“Talvez seja mito cedo para antecipar a rapidez dessa transição depois do período atual em que estamos, mas não temos dúvidas de que as empresas listadas (Eleva e Ânima) estão acima da média da indústria”, defendem os analistas Samuel Alves e Yan Cesquim.

Alves e Cesquim acreditam que oportunidades de consolidação surgirão com o movimento, embora existam alguns fatores que continuam separando as empresas desse objetivo.

Ânima

O presidente e fundador da Ânima, Daniel Castanho, defendeu que competidores sem qualquer ferramenta ligada à educação online sairão mais fraco da crise (Imagem: Reprodução/YouTube/USJTOficial)

Segundo o BTG, a abordagem de ensino à distância da Ânima é diferente. A empresa já tem um histórico de atuação com ensino à distância, mas consegue, por meio da tecnologia, conectar professores e estudantes logo nas salas de aula.

O presidente e fundador da companhia, Daniel Castanho, defendeu que competidores sem qualquer ferramenta ligada à educação online sairão mais fraco da crise. O executivo também salientou que o momento atual é propício para que empresas privadas do setor ajudem o ensino público por meio da oferta de ferramentas digitais.

A recomendação do banco para a ação da Ânima é de compra.

Editora-assistente
Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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