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Entre promessas e decepções: o Apple Day desde a era Steve Jobs

11 set 2025, 9:17 - atualizado em 10 set 2025, 17:42
Apple Day - Steve Jobs

Poucas marcas conseguem criar tanto alvoroço quanto a Apple. O Apple Day, transmitido globalmente, segue dominando redes sociais e pautando a mídia de tecnologia, mas a era de grandes rupturas parece ter ficado para trás.

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Flops que marcaram o período pós-Steve Jobs

Sob Steve Jobs, cada lançamento era uma revolução: iPod, iPhone e iPad mudaram hábitos e mercados. Hoje, a Apple mantém influência, mas o impacto emocional diminuiu.

  • Fim da entrada para fone (2016)
    O iPhone 7 eliminou a entrada tradicional, forçando o uso de acessórios Lightning ou AirPods, criticados pelo preço alto e pela sensação de que a empresa priorizava lucro.

  • AirPower que nunca chegou
    Anunciado em 2017 como um carregador capaz de energizar iPhone, Apple Watch e AirPods simultaneamente, o produto nunca foi lançado. Dois anos depois, a Apple admitiu que não conseguiria cumprir a promessa.

  • Retirada do carregador (2020)
    A Apple decidiu remover o carregador da caixa do iPhone, justificando redução de impacto ambiental. Consumidores suspeitaram de corte de custos. A medida foi copiada por concorrentes, mas gerou críticas duradouras.

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  • Vision Pro (2024)
    Apresentado como porta de entrada para a computação espacial, o produto ousado sofreu com preço elevado e aplicações práticas limitadas, esfriando o entusiasmo.

Mesmo sem Jobs, o Apple Day continua a ditar a agenda da indústria. A grande sacada é que a Apple não precisa reinventar o mundo a cada setembro: basta reafirmar seu poder de marca para transformar qualquer detalhe em tendência. A pergunta é: até quando?

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Repórter
Jornalista com especialização em Gestão de Mídias Digitais. Atua como repórter nos portais de notícias Money Times e Seu Dinheiro.
isabelle.miranda@seudinheiro.com
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