Entre promessas e decepções: o Apple Day desde a era Steve Jobs

Poucas marcas conseguem criar tanto alvoroço quanto a Apple. O Apple Day, transmitido globalmente, segue dominando redes sociais e pautando a mídia de tecnologia, mas a era de grandes rupturas parece ter ficado para trás.
- SAIBA MAIS: Investir com inteligência começa com boa informação: Veja as recomendações do BTG Pactual liberadas gratuitamente pelo Money Times
Flops que marcaram o período pós-Steve Jobs
Sob Steve Jobs, cada lançamento era uma revolução: iPod, iPhone e iPad mudaram hábitos e mercados. Hoje, a Apple mantém influência, mas o impacto emocional diminuiu.
-
Fim da entrada para fone (2016)
O iPhone 7 eliminou a entrada tradicional, forçando o uso de acessórios Lightning ou AirPods, criticados pelo preço alto e pela sensação de que a empresa priorizava lucro. -
AirPower que nunca chegou
Anunciado em 2017 como um carregador capaz de energizar iPhone, Apple Watch e AirPods simultaneamente, o produto nunca foi lançado. Dois anos depois, a Apple admitiu que não conseguiria cumprir a promessa. -
Retirada do carregador (2020)
A Apple decidiu remover o carregador da caixa do iPhone, justificando redução de impacto ambiental. Consumidores suspeitaram de corte de custos. A medida foi copiada por concorrentes, mas gerou críticas duradouras.CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE -
Vision Pro (2024)
Apresentado como porta de entrada para a computação espacial, o produto ousado sofreu com preço elevado e aplicações práticas limitadas, esfriando o entusiasmo.
Mesmo sem Jobs, o Apple Day continua a ditar a agenda da indústria. A grande sacada é que a Apple não precisa reinventar o mundo a cada setembro: basta reafirmar seu poder de marca para transformar qualquer detalhe em tendência. A pergunta é: até quando?