Saúde

Equipe de Fórmula 1 e universidade britânica desenvolvem respirador

30 mar 2020, 15:29 - atualizado em 30 mar 2020, 15:29
Respirador, Saúde, Hospital
O aparelho respiratório projetado pela Mercedes-AMG HPP, University College London Hospitals e University College London já foi aprovado para uso pelo Serviço Nacional de Saúde (Imagem: Pixabay)

A iniciativa do Reino Unido para fornecer mais aparelhos respiratórios aos hospitais para ajudá-los no combate à pandemia de coronavírus avançou em duas frentes na segunda-feira, em resposta ao apelo do governo para a fabricação de até 30 mil respiradores.

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Engenheiros de uma equipe de Fórmula 1 da Mercedes e da University College London disseram em comunicado que ajudaram a desenvolver um aparelho respiratório para pacientes que poderiam liberar os tradicionais respiradores apenas para os casos mais críticos.

Além disso, a Smiths Group disse que um consórcio com o qual trabalha recebeu mais de 10 mil “pedidos formais” do governo para um projeto de respirador que espera aprovação regulatória.

As empresas estão entre as mais de 3 mil que responderam ao apelo do primeiro-ministro Boris Johnson ao setor privado britânico para enfrentar a iminente falta de aparelhos respiratórios diante do esperado aumento de pacientes com coronavírus.

Os anúncios melhoram a imagem do primeiro-ministro depois das críticas contra o governo por não ter comprado respiradores no mercado internacional quando poderia e ceticismo de empresas sobre o quanto rápido poderiam fabricar os aparelhos.

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O aparelho respiratório projetado pela Mercedes-AMG HPP, University College London Hospitals e University College London já foi aprovado para uso pelo Serviço Nacional de Saúde (NHS, na sigla em inglês), informou a UCL em comunicado, acrescentando que espera “lançamento rápido” antes de um aumento antecipado nos casos de coronavírus.

Os aparelhos reduzirão a necessidade de ventilação mecânica invasiva entre os pacientes, disse a UCL.

“Esses aparelhos ajudarão a salvar vidas, garantindo que os respiradores, um recurso limitado, sejam usados apenas para os pacientes mais graves”, disse Mervyn Singer, consultora de cuidados intensivos da UCLH.

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bloomberg@moneytimes.com.br