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“Erro” dos fundos deu mais US$ 0,50 a soja e mercado vai “comprar e vender chuva” nos EUA

01 jul 2021, 9:21 - atualizado em 01 jul 2021, 9:25
Soja
Clima será mais decisivo para dar a movimentação em Chicago da soja nos próximos dois meses (Imagem: Pixabay)

A expressiva movimentação de compras da soja na Bolsa de Chicago, após o USDA não esticar a área da safra nos Estados Unidos dentro do que o mercado acreditava que viria, fez as cotações ganharem um patamar de no mínimo US$ 0,50 por bushel para os próximos tempos.

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Os grandes fundos, que apostavam em aumento de área para quase 37 milhões de hectares, se “decepcionaram” com o relatório do governo dando os mesmos 35,4 milhões/ha do levantamento anterior. Daí a explosão 90 pontos, nos contratos mais curtos de julho e agosto, em torno de 6%, em US$ 14,50 e US$ 14,30 o bushel.

Mas também “erraram” nesta previsão, explica o analista Vlamir Brandalizze. Se o aumento previsto, inclusive também em alguma coisa extra para o milho, extrapolaria a área tradicionalmente histórica que os americanos destinam às duas culturas.

“Daria 74 milhões de hectares e não os 72 milhões que ficaram confirmados agora”, diz Brandalizze.

Melhor para as cotações, que vão opera num patamar superior a partir de US$ 0,50, como ele prevê.

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Porque vai ficar mais evidente, nos próximos dois meses, até que se consolide as lavouras, que estão entre germinação e florescimento. Até lá o “mercado vai seguir comprando e vendendo chuva”, afirma Adriano Gomes, da AgRural.

O clima nos Estados Unidos balançou bastante entre bom e ruim em junho e, para os próximos dias, as expectativas não são das melhores, já que se espera um nova onde de calor e seca.

Os ganhos nesta quinta (1) não deverão subir como na véspera, mas as movimentações ainda serão bem positivas. Fora os vencimentos próximos, entre 15 e 22 pontos de elevação nesta parte da manhã (9h20, de Brasília), Gomes chama a atenção para o novembro, que está sendo negociado a 20 pontos acima.

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Repórter no Agro Times
Jornalista de muitas redações nacionais e internacionais, sempre em economia, após um improvável debut em ‘cultura e variedades’, no final dos anos de 1970, está estacionado no agronegócio há certo tempo e, no Money Times, desde 2019.
giovanni.lorenzon@moneytimes.com.br
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