‘Erros podem acontecer’: Confira os conselhos desta empreendedora para manter um novo negócio

Manter um novo negócio nem sempre é fácil — e a americana Lucy Yu sentiu isso na pele quando decidiu abrir seu próprio empreendimento.

Aos 27 anos, a então engenheira decidiu pedir demissão de seu emprego e se aventurar no mundo do empreendedorismo.

Enquanto bebia vinho durante uma noite, ela pesquisou “como administrar uma livraria” no Google e criou um plano de negócios. Daí, arrecadou cerca de US$ 16 mil na plataforma GoFundMe e alocou todas as suas economias para a construção de seu negócio.

Em entrevista à CNBC, Yu conta que tudo começou em 2021, quando ela estava passando por uma crise de burnout e “encontrou consolo nos livros”.

Mas a ideia de Yu sobre sua livraria não era qualquer uma. Yu abriu um estabelecimento que apresenta obras de asiáticos-americanos, autores de outras minorias sociais, imigrantes e pessoas de comunidades marginalizadas.

Agora, ela é dona da Yu and Me Books, em Nova York — a primeira livraria que tem uma mulher de origem asiática como dona.

Segundo Yu, a maior lição que ela aprendeu durante esse tempo é que “vai cometer erros e que os erros vão acontecer”.

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“Isso é uma certeza. Portanto, aprender a ser menos dura comigo mesma foi uma grande curva de aprendizado, mas também vital para manter um negócio sustentável. Se eu me preocupar sobre as pequenas coisas, mesmo algumas das grandes coisas, tenho que me lembrar: erros estão fadados a acontecer. Aprendi a não ir contra a maré e me dar um pouco de espaço para respirar, o que é uma boa habilidade para a vida em geral”, conta ela à CNBC.

Um grande conselho para quem quer começar um negócio, para Yu, é se apoiar na comunidade de empreendedores.

Ela conta que, enquanto criava seu plano de negócios, ligou para algumas livrarias diferentes para obter orientação, fazendo perguntas básicas sobre seguro empresarial, entre outras — o que a fez criar uma lista bem robusta de networking e mentoria.

Além disso, Yu tenta não pensar a longo prazo, focando seus planos em, no máximo, duas semanas.

“Espero estender o alcance da loja além da comunidade em Nova York, hospedar clubes do livro e torná-la mais um espaço para eventos comunitários. Estou trabalhando em uma licença de bebidas para podermos ficar abertos até mais tarde nos fins de semana”, conta.

“Mas honestamente não penso em duas semanas, o que não é ideal para um empresário. Mas acho que com toda a imprevisibilidade de tudo o que vivemos nos últimos três anos, você não pode prever nada. E se eu conseguir passar por duas semanas, e for uma experiência realmente positiva e incrível, posso fazer de novo duas semanas depois”, diz.