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Espere ver bons resultados de shoppings, dizem BTG e Santander; duas empresas vão se destacar

23 jul 2022, 14:37 - atualizado em 23 jul 2022, 14:37
Multiplan
Duas empresas do setor de shoppings devem se sobressair na temporada de resultados: Multiplan e Iguatemi (Imagem: Divulgação/Multiplan)

Os shopping centers brasileiros terão uma ótima temporada de resultados, avaliam analistas do BTG Pactual (BPAC11) e do Santander (SANB11).

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Segundo o BTG, as operadoras de shoppings devem ser o destaque positivo da safra, considerando o sólido crescimento nas vendas, o encerramento de descontos, o repasse da alta inflação aos aluguéis e as fortes margens operacionais.

Para o banco, duas empresas devem se sobressair na temporada do segundo trimestre do ano: Multiplan (MULT3) e Iguatemi (IGTI11).

Ambas reportaram prévias que agradaram o mercado, com o portfólio de vendas crescendo em torno de 30% em relação ao segundo trimestre de 2019.

“Uma sólida performance de vendas está permitindo que os shoppings repassem a alta inflação para os aluguéis (o SSR [sigla para Same Store Rent, ou Aluguéis Mesmas Lojas, traduzido para o português] da Iguatemi subiu 56% vs. o segundo trimestre de 2019)”, destacam Gustavo Cambauva, Elvis Credendio e Bruno Tomazetto, analistas que assinam o relatório divulgado nesta sexta-feira (22).

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O Santander também vê Multiplan e Iguatemi se destacando em relação ao restante do setor. A instituição diz que as duas empresas divulgaram SSR e SSS (sigla para Same Store Sales, ou Vendas Mesmas Lojas, traduzido para o português) “impressionantes”, amenizando potenciais preocupações associadas a maiores custos de ocupação.

“A Multiplan e a Iguatemi são os nomes preferidos dentro do nosso universo de cobertura, apoiados por um forte momentum de ganhos e valuation atrativo vs. padrões históricos”, comentam Fanny Oreng, Antonio Castrucci e Matheus Meloni, do time de análise do Santander.

Apesar da preferência, o Santander estima que a brMalls (BRML3) e a Aliansce Sonae (ALSO3) também devem divulgar tendências operacionais positivas, com o NOI (receita operacional líquida) ainda em trajetória de aceleração.

“A recuperação do SSS e um ritmo mais lento de remoções de desconto poderiam levar a melhorias nas taxas de inadimplência e, potencialmente, a uma reversão nas provisões, principalmente para brMalls”, afirmam os analistas do banco.

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Properties

O BTG está menos otimista com o segmento de escritórios. O banco espera que as taxas de vacância continuem em níveis elevados, refletindo a fraca atividade de locação, o que acaba pressionando as receitas das companhias.

O segmento logístico, por outro lado, deve manter o bom ritmo, com o crescimento de receitas sustentado pela expansão da ABL (área bruta locável) no trimestre e por maiores taxas de ocupação, refletindo o crescimento do e-commerce.

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Editora-assistente
Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
diana.cheng@moneytimes.com.br
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