Comprar ou vender?

Essa é a hora de comprar fundos imobiliários? Descontos chegam a 7% e podem ser boa oportunidade, aponta Itaú BBA

29 jun 2021, 17:15 - atualizado em 29 jun 2021, 17:15
Imóveis, prédios, fundos imobiliários, São Paulo, avenida Paulista
Os ativos seguem atrativos mesmo que os dividendos passem a ser tributados, aponta o Itaú BBA

Os fundos imobiliários foram um dos ativos que mais sofreram após o envio da proposta da reforma tributária que foi enviada ao Congresso. Pelo texto do Ministério da Economia, a classe terá tributação de 15% de Imposto de Renda. Por outro lado, a alíquota sobre o ganho de capital passará para 15%, ante os atuais 20%. 

Claro que o projeto ainda precisa ser aprovado pelo Congresso e pode ter alterações. Mesmo assim, o Ifix, índice que reúne os fundos imobiliários na B3 (B3SA3), acumula queda de 2,4% desde sexta-feira (25) quando foi apresentada a proposta. Oportunidade de compra?

Segundo o Itaú BBA, se caso a reforma passar da forma como está hoje, no curto prazo, haverá impacto negativo nos preços das cotas dos FIIs.

“Isso seria um ajuste natural, já que, com o imposto, o potencial de ganho líquido por parte do investidor será inferior”, disse o BBA.

Porém, os ativos seguem atrativos mesmo que os fundos sejam tributados, aponta a corretora.

Isso porque, nos preços atuais, as cotas dos FIIs são negociadas a preços significativamente inferiores ao valor patrimonial. Na média, esse desconto está em 7%, sendo os segmentos de escritórios e shoppings os mais descolados no momento, calcula.

Em relação à rentabilidade dos dividendos, afirma o BBA, a mediana do dividend yield dos FIIs que compõem o índice IFIX está em 8,4% ao ano, o que equivale a um prêmio de 4,27 pontos percentuais em relação ao Tesouro IPCA+ de 2035. A título de comparação, a média histórica é de um prêmio de 3 pontos percentuais.

“Adicionalmente, os investimentos por meio de fundos imobiliários oferecem diversas outras vantagens, como gestão profissional dos imóveis, diversificação, menor ticket médio e liquidez”, completa.

Editor-assistente
Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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