Itália

Esse charmoso vilarejo na Itália quer te pagar para morar lá

25 out 2025, 10:11 - atualizado em 24 out 2025, 12:12
Vila italiana está pagando R$ 120 mil para quem topar morar e empreender no vilarejo — Foto: Reprodução/Visit Radicondoli -
Vila italiana está pagando R$ 120 mil para quem topar morar e empreender no vilarejo — Foto: Reprodução/Visit Radicondoli -

Entre colinas e vinhedos, um pequeno vilarejo medieval da Toscana, na Itália, decidiu enfrentar o esvaziamento populacional com uma proposta ousada: pagar metade do seu aluguel para que você vá morar lá.

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Radicondoli fica a 77 quilômetros de Florença — pouco mais de uma hora de estrada — e tem menos de mil habitantes. O município agora oferece subsídios para novos moradores e empreendedores interessados em se estabelecer na região.

A prefeitura lançou o programa WivoaRadicondoli 3.0, que combina incentivos à moradia, à família, ao trabalho e à energia sustentável.

Um plano para trazer vida de volta à Toscana

A proposta é direta: quem se mudar para Radicondoli pode ter até 50% do valor do aluguel custeado pela prefeitura por até 24 meses.

No caso da compra de imóveis, o governo local oferece subsídios de até 20 mil euros (cerca de R$ 127 mil) para quem adquirir uma casa e se comprometer a morar nela por pelo menos dez anos.

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Os incentivos fazem parte de um pacote de quase 300 mil euros (cerca de R$ 1,9 milhão) voltado a estimular o repovoamento e fortalecer a economia local.

“Esses incentivos estão vinculados à residência e à escolha de viver aqui. Se você decidir se mudar e transferir sua residência para Radicondoli, damos as boas-vindas com todas as oportunidades de financiamento disponíveis”, informou a prefeitura em nota.

O programa é aberto a estrangeiros, não apenas a cidadãos italianos.

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Incentivo também para empreendedores

Radicondoli também busca atrair pequenos negócios e turismo sustentável. O programa oferece até 8 mil euros (R$ 50 mil) para quem abrir ou revitalizar um empreendimento na cidade.

O subsídio cobre até 50% dos custos e não precisa ser devolvido. Entre as atividades elegíveis estão comércio, hospedagem, artesanato, agricultura, agroturismo e serviços.

Para participar, é necessário comprovar regularidade fiscal e manter a atividade por pelo menos três anos. O programa não contempla casas de jogos, comércio de armas ou sex shops.

Casa, família, trabalho e energia: os quatro pilares

O WivoaRadicondoli 3.0 organiza seus incentivos em quatro eixos principais:

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  • Casa: subsídios para compra e aluguel de imóveis;

  • Família: apoio a pais com filhos em escolas e creches;

  • Trabalho: incentivo a novos negócios e ajuda a trabalhadores pendulares;

  • Energia: apoio à instalação de sistemas de aquecimento e compra de combustíveis.

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Radicondoli, Itália. Imagem: WivoaRadicondoli
Radicondoli, Itália. Imagem: WivoaRadicondoli

O programa também oferece bônus a quem optar por energia renovável, já que a vila é abastecida por fontes geotérmicas, típicas da região de Siena.

Como participar

Os interessados devem enviar a documentação à prefeitura até 31 de dezembro, ou até o esgotamento dos recursos.

As inscrições podem ser feitas por correio, e-mail certificado ou presencialmente, e a seleção é feita por ordem de chegada.

Podem participar italianos, europeus ou estrangeiros com residência legal na Itália, desde que não tenham morado antes no município. Jovens de até 35 anos que estejam deixando a casa dos pais também têm prioridade.

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Uma vila medieval com planos para o futuro

Radicondoli já foi um centro de produção de lã no século 14 e hoje tenta se reinventar como destino sustentável e acolhedor. Cercada por florestas e colinas suaves, a vila preserva casas de pedra, ruas estreitas e um estilo de vida que ainda segue o ritmo tranquilo do interior italiano.

Imagem: Guido Cozzi/Getty Images
Imagem: Guido Cozzi/Getty Images

Desde o início do programa, em 2023, 60 novos moradores se mudaram para 23 casas reformadas. O mercado imobiliário local se aqueceu, com imóveis entre 50 mil e 100 mil euros (R$ 318 mil a R$ 636 mil) e reformas que custam, em média, 10 mil euros (R$ 63 mil).

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Jornalista com especialização em Gestão de Mídias Digitais. Atua como repórter nos portais de notícias Money Times e Seu Dinheiro.
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