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“Estamos satisfeitos; resultado é muito positivo”, diz presidente da Petrobras

12 maio 2017, 0:44 - atualizado em 05 nov 2017, 14:04

Pedro Parente

O presidente da Petrobras, Pedro Parente, afirmou que o lucro de R$ 4,4 bilhões registrado no primeiro trimestre deste ano foi bastante positivo. “Estamos muito satisfeitos”, afirmou ao iniciar a coletiva de apresentação do resultado. Ele disse ainda que “em termos gerais, os resultados operacionais e financeiros foram positivos. Foi um bom trimestre para a companhia”, com destaque para o Ebitda de R$ 25,5 bilhões, um recorde histórico.

A margem Ebitda é a maior desde 2009. Parente ressaltou ainda a aceleração do processo de redução da alavancagem. A relação entre dívida e geração de caixa foi reduzida de 3,54 para 3,24.

Financeiro

O diretor Financeiro da Petrobras, Ivan Monteiro, elencou uma série de fatores que contribuíram para que a empresa lucrasse R$ 4,4 bilhões no primeiro trimestre deste ano. Ele mencionou a valorizou do brent e também o câmbio.

Ele destacou também o aumento da exportação, por conta do excedente de produção de óleo que se formou com o decréscimo do consumo interno. O crescimento do processamento de óleo e gás natural produzidos no Brasil também ajudou a reduzir os custos logísticos. Além disso, pesou a redução de despesas. Entre eles, com pessoal, por conta do Programa de Incentivo às Demissões Voluntárias (PIDV).

A previsão é que 3,5 mil funcionários, que aderiram ao programa, ainda se desliguem da empresa. Monteiro afirmou ainda que a Petrobrás possui um extenso acesso a diferentes fontes de financiamento compatíveis com o seu perfil. A empresa continuará acessando os bancos chineses. O diretor contou também que, em contato com investidores japoneses, eles perceberam interesse nos leilões que serão realizados no Brasil, o que deve atrair financiadores japoneses.

Exploração e Produção

Os diretores de Exploração e Produção, Solange Guedes, e o de Refino e Gás Natural, Jorge Celestino, da Petrobras destacaram os desempenhos operacionais positivos que levaram ao lucro de R$ 4,4 bilhões no primeiro trimestre. Celestino ressaltou que o crescimento da produção de óleo nacional, que foi processado para a geração de derivados mais nobres, contribuiu para o resultado.

Esses ganhos compensaram a queda do consumo interno. Ele acrescentou ainda que a tendência para os próximos meses é de aumento da demanda de gás e que o aumento da oferta para atender essa alta de consumo deve ajudar a melhorar a rentabilidade. Já a diretora Solange Guedes adiantou que o primeiro óleo da área de Libra, no pré-sal da Bacia de Santos, deve ser produzido em julho, em fase de teste.

A empresa espera entregar em até 60 dias à Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) as informações sobre a licitação da plataforma que produzirá o primeiro óleo definitivamente. Assim, a empresa espera receber com urgência uma definição da agência se poderá descumprir os porcentuais de conteúdo local previstos no contrato de partilha. A ideia é acelerar a contratação da plataforma para produzir o quanto antes o primeiro óleo.

(Por Fernanda Nunes)

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