Política

Estamos tomando providências para volta à normalidade, diz Bolsonaro sobre preço do arroz

15 set 2020, 8:19 - atualizado em 15 set 2020, 8:19
Presidente Jair Bolsonaro
A gente espera que a situação se normalize o mais rápido possível aí”, completou  Bolsonaro, no Palácio da Alvorada (Imagem: REUTERS/ Adriano Machado)

O presidente Jair Bolsonaro afirmou na segunda-feira a apoiadores quem, em razão do “excesso” de recursos no mercado pelo pagamento de auxílio emergencial, houve aumento no preço de alguns produtos como o arroz, mas disse para ninguém se apavorar e que providências estão sendo tomadas para a volta à normalidade.

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“O preço aumentou um pouco de alguns produtos. Houve excesso de recursos no mercado, né, quase 50 bilhões (de reais) por mês.

Muito papel na praça vem inflação… aumentou um pouco o consumo. Agora, não tem que ninguém se apavorar, querer fazer reserva de mantimentos em casa porque daí piora a situação”, disse.

“Estamos tomando as providências necessárias para voltar à normalidade, abrimos importação de 400 mil toneladas de arroz dos Estados Unidos.

A gente espera que a situação se normalize o mais rápido possível aí”, completou ele, no Palácio da Alvorada.

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O presidente disse que não pode fazer “as coisas na canetada” após um apoiador ter dito que ficou feliz com a taxa zero do álcool –numa referência à decisão de estender por três meses a cota de importação do etanol– e sugeriu que se passasse isso para gasolina e para o arroz.

“Eu não sou dono da minha caneta, não. Tem coisas que eu tenho que observar a legislação. O que não vai haver: não vai haver tabelamento de nada, não vai haver canetaço; com diminuição de tarifa na mão grande como foi feito no passado”, disse.

“A gente vai se acertar, o mercado vai se acertando. Obviamente que temos a preocupação de combater possíveis excessos. Ninguém vai tabelar nada e nem interferir no mercado. Isso já foi feito no passado e não deu certo”, destacou.

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A Reuters é uma das mais importantes e respeitadas agências de notícias do mundo. Fundada em 1851, no Reino Unido, por Paul Reuter. Com o tempo, expandiu sua cobertura para notícias gerais, políticas, econômicas e internacionais.
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