Economia

Estoque de crédito no Brasil sobe em novembro, mas novas concessões recuam, diz BC

27 dez 2024, 9:17 - atualizado em 27 dez 2024, 9:17
renda fixa - crédito privado
Em sua última decisão de política monetária, o BC apontou que o desempenho do crédito no país está mais forte que o esperado (Imagem: Getty Images)

O estoque total de crédito no Brasil cresceu 1,2% em novembro, a 6,315 trilhões de reais, informou o Banco Central nesta sexta-feira (27), mas o volume de novas concessões de empréstimos no Brasil recuou 6,1% no período em comparação com o mês anterior.

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De acordo com o BC, mesmo no dado que faz correções de sazonalidade, foi registrada uma queda de 0,7% nas concessões de financiamentos.

No mês, as concessões de financiamentos com recursos livres, nos quais as condições dos empréstimos são livremente negociadas entre bancos e tomadores, recuaram 3,9% em relação a outubro. Para as operações com recursos direcionados, que atendem a parâmetros estabelecidos pelo governo, houve recuo de 21,0% no período.

Em sua última decisão de política monetária, o BC apontou que o desempenho do crédito no país está mais forte que o esperado, argumentando que esse fator impulsiona o consumo e sustenta a demanda, o que mitiga o efeito do aumento dos juros para o combate à inflação.

A inadimplência no segmento de recursos livres, ficou em 4,3% em novembro, 0,1 ponto percentual abaixo do observado no mês anterior.

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Os dados do BC mostram ainda que os juros cobrados pelas instituições financeiras no crédito livre subiram 0,7 ponto percentual no mês, a 41,0%, enquanto a taxa média do crédito direcionado caiu 0,1 ponto percentual, a 10,7%.

O spread bancário, diferença entre o custo de captação dos bancos e a taxa final cobrada do cliente, avançou para 28,5 pontos percentuais nos recursos livres, contra 28,3 pontos no mês anterior.

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A Reuters é uma das mais importantes e respeitadas agências de notícias do mundo. Fundada em 1851, no Reino Unido, por Paul Reuter. Com o tempo, expandiu sua cobertura para notícias gerais, políticas, econômicas e internacionais.
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